quarta-feira, 27 de abril de 2016

Com erros de finalização e após sofrer muita pressão, Galo garante empate na raça na Argentina.


Poderia ter sido melhor sim, já que o empate sem gols fora de casa faz com que um empate com gols em casa seja suficiente para o visitante se classificar, de acordo com a regra do gol qualificado, mas para um time que nos últimos anos esteve acostumado a virar desvantagens por 2 gols de diferença, o 0x0 ficou de bom tamanho, apesar que em algumas oportunidades, a equipe mineira teve chances de sair com a vitória.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Gritos da torcida, pressão e muito abafa. Oscar Romero era o cérebro do time de Avellaneda, e logo no começo tentou surpreender Victor, com uma bola por cobertura que por pouco não obteve êxito. Grimi em posição irregular, chegou a abrir o placar, mas logo o árbitro invalidou assinalando um impedimento milimétrico. Pratto teve sua chance, mas a bola acabou indo pra fora. No último lance, em cruzamento de Datolo, Junior Urso tocou de cabeça e quase marcou, dando um susto nos torcedores do time argentino presentes no El Cilindro.

Foi uma primeira etapa onde a equipe da casa marcou muito forte, de forma adiantada, e o Galo abusou de erros de passes, principalmente de Datolo e Rafael Carioca, e além disso, em muitos momentos rifou muito a bola, fazendo com que a posse fosse retomada rapidamente pelo clube argentino.

SEGUNDO TEMPO:

Após duas boas chegadas da equipe da casa que obrigaram Victor a fazer duas boas defesas, o Galo começou a se soltar mais na partida, principalmente após a alteração do técnico Facundo Sava do Racing, ao tirar Noir e colocar Roger Martinez, o time se abriu mais e deu espaço para os contra ataques atleticanos. Robinho, que vinha discreto na primeira etapa, teve excelente participação no segundo tempo, onde deu dois bons passes, um para Pratto, que chutou muito próximo a trave, e outro para Junior Urso, que acabou finalizando em cima de Saja. O próprio Robinho recebeu um lindo lançamento de Marcos Rocha, e tentou chapelar o goleiro adversário, mas a bola acabou saindo e o ataque foi desperdiçado. A equipe da casa, ainda teve uma grande oportunidade com Lisandro Lopez, que acertou a trave. Diego Milito, ídolo histórico da torcida local e do futebol argentino, acabou não entrando na partida, fator que foi positivo para os atleticanos, já que com o excesso de cruzamentos na área feitos pelo Racing, Milito poderia ter sido decisivo. No fim, 0x0 foi um resultado justo para o que foi o jogo, muita marcação, pegada e chances perdidas. A volta será na próxima quarta, na Arena Independência em Belo Horizonte, onde se espera uma melhor atuação da parte do Galo, e um Racing mais aberto, já que para sair classificado de Belo Horizonte, é necessário que faça no mínimo 1 gol, para assim, poder lutar pelo menos por um empate.

Racing 0 x 0 Atlético

Racing
Saja; Pillud, Victor, Sánchez e Grimi (Diaz); Videla, Aued, Noir (Martínez), Romero e Acuña; Lisandro López
Técnico: Facido Sava

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Júnior Urso e Dátolo (Clayton); Lucas Pratto e Robinho (Cazares)
Técnico: Diego Aguirre

Cartões amarelos: Acuña (RAC); Leonardo Silva, Rafael Carioca, Júnior Urso (ATL)
Motivo: jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores
Estádio: El Cilindro, em Avellaneda
Data e hora: quarta-feira, 27 de abril, às 19h30
Árbitro: Júlio Quitanda (PAR)
Assistentes: Eduardo Cardozo e Roberto Cañete (PAR)

terça-feira, 26 de abril de 2016

Em duelo de torcidas fanáticas, Galo encara pedreira na Argentina


Talvez o duelo onde esteja envolvido os maiores fanatismos de torcida destas oitavas de final em um único confronto, Racing x Atlético começam nesta quarta feira a briga por uma vaga nas quartas de final da Copa Libertadores. O Time de Avellaneda vem de uma campanha irregular na fase de grupos, com 9 pontos conquistados, ficando na segunda colocação, atrás do rival argentino Boca Juniors, que terminou a primeira fase com 12. Para esse jogo, Gustavo Bou e o zagueiro Luciano Lolo estão fora, ambos lesionados, e o técnico Facundo Sava ainda não definiu os substitutos. O time argentino sofre inconstâncias defensivas, porém tem um poderio de ataque respeitável, já que conta com uma dupla de ataque formada pelo experiente Diego Millito, ídolo da torcida local, e Lisandro Lopez, que fez estragos em cima do Atlético na temporada passada, ao marcar gols nas duas partidas que eliminaram o Atlético e classificaram o Internacional, na época, comandado por Aguirre.

Essa será a primeira partida oficial entre as duas equipes. E também a primeira na história disputada em solo argentino. Houve três encontros, com duas vitórias do Racing ( 1x2 e 2x3 ambas no estádio Independência em 1958) e uma atleticana (3x1 em 1959 no Mineirão), todos eles em Belo Horizonte, porém foram partidas em caráter amistoso.

Já no Atlético, Clayton, Carlos Eduardo e Capixaba são as novidades na lista de inscritos para a competição. Aguirre espera que esses reforços acrescentem mais qualidade ao elenco, que fez boa campanha na primeira fase, vencendo quatro jogos, empatando um e perdendo apenas um.

O Time não deve apresentar surpresas, Datolo e Cazares disputam vaga no meio campo, e caso opte por sacar um dos volantes(o que pode ser Leandro Donizete), os dois meias podem atuar juntos, ou até Clayton pode ficar com a vaga.

A escalação mais provável é : Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo, e Douglas Santos, Rafael Carioca, Leandro Donizete( Cazares/Datolo ou Clayton), Junior Urso e Cazares,(Datolo), Robinho e Pratto.