quarta-feira, 11 de maio de 2016
Em jogo feio, muito violento no começo, Galo tropeça e São Paulo abre vantagem
Aquela expressão "quem não faz leva" foi a tônica da noite de hoje no Morumbi. Não que o Atlético tenha tido grandes chances, pois o time não tem organização ofensiva, não cria nada, porque taticamente o time está bagunçado. Mas o São Paulo que foi um pouco mais organizado, foi eficiente e fez o gol da vitória de cabeça com Michel Bastos, após falta boba e desnecessária cometida por Pratto e cobrada por Wesley.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
O objetivo de um jogo de futebol é vencer, e para isso, você precisa fazer mais gols que o seu adversário. Mas aparentemente, a competição era quem batia mais, e quem tomava mais cartões, foram 6 cartões amarelos em apenas 28 minutos do primeiro tempo, 4 para o Atlético e 2 para o São Paulo, com possibilidade até de vermelho em alguns lances, como no tapa de Marcos Rocha em Kelvin por exemplo.
Faltava bola e criatividade as duas equipes, chances foram poucas, as melhores foram com Ganso cabeceando na pequena área pra fora, e Pratto, que em posição irregular empurrou para o gol, mas foi bem anulado pelo bandeira.
SEGUNDO TEMPO:
Na segunda etapa, a tônica dos cartões continuava. Wesley e Marcos Rocha foram amarelados nos primeiros 17 minutos de segunda etapa. Aos 14, o São Paulo teve a primeira grande chance com Rodrigo Caio, que passou da bola com gol vazio após desvio de Maicon. Aos 18, Kelvin saiu e deu lugar a Michel Bastos. Apesar de um chute de longa distância de Junior Urso aos 28 minutos, o time de Aguirre não criava nenhum tipo de ataque e não conseguia envolver a defesa do São Paulo. E o inevitável ocorreu. Após cobrança de falta de Wesley, Michel Bastos abriu o placar e marcou o gol da vitória são paulina, deixando o Atlético com a missão de vencer por 2 ou mais gols de diferença se quiser classificar-se a próxima fase.
A nota triste da segunda etapa ficou por conta da grade que desabou e machucou alguns torcedores, e deixou o jogo parado por alguns minutos.
ANALISE:
Diego Aguirre deve rever alguns conceitos. Tanto no jogo final do Campeonato Mineiro quanto nessa partida, o time demonstrou uma carência nítida, a criação de jogadas. Faltava um homem nessa função, e esse jogador estava a disposição, que era Cazares. Porém por supostos problemas de disciplina , o mesmo está afastado, só que isso está prejudicando o time dentro de campo, já que os jogadores que estão sendo escalados para a posição não conseguem corresponder a altura, até porque Patric por exemplo, não é um jogador de meio campo, e é constantemente escalado ali, assim como Clayton, que é um jogador que há muito tempo vem demonstrando futebol fraco, vem sendo frequentemente acionado deixando outras opções, como Carlos Eduardo de fora. Caso haja eliminação no jogo de volta, Aguirre corre um sério risco de não dirigir mais o time, e apesar de termos poucas opções boas no mercado de treinadores, não seria uma decisão injusta da diretoria.
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