domingo, 27 de setembro de 2015

Em jogo com diversas chances perdidas e polêmicas de arbitragem, Galo não vence JEC e vê sonho do título cada vez mais longe


Era um jogo de 3 pontos certos para um clube que almeja ser campeão. Mas infelizmente não foi o que aconteceu na Arena Joinville na tarde deste domingo, em um jogo onde o Atlético teve 4 chances claras de marcar (3 delas com Giovanni Augusto e 1 com Luan), mais uma vez a falta de capricho no arremate e as falhas defensivas (mais um gol de bola aérea sofrido e mais uma vez a defesa deixando espaço para o jogador adversário finalizar com tranquilidade) foram determinantes para a perda de 2 pontos que podem ser cruciais na reta final da competição.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Em um primeiro tempo que começou com o Atlético bem superior, tocando a bola e envolvendo o time adversário. Aos 3 minutos, após boa jogada de Datolo pela esquerda, Giovanni Augusto finalizou pra fora, em uma jogada onde o goleiro Agenor já estava batido. Aos 9 minutos, novamente boa chegada atleticana com Giovanni Augusto, que recebeu bom lançamento de Marcos Rocha, mas de frente pro gol desperdiçou.

Aos 38 minutos, veio um dos lances polêmicos da partida, após cruzamento de Edson Ratinho, a bola bateu em Datolo, fica a dúvida se bateu na mão ou no tronco, a meu ver ela pegou na cintura do Argentino, e o juíz mandou o lance seguir.



Aos 43 minutos, veio mais um lance que gerou discussão. Marcelinho Paraíba ajeita com o braço, como está claro na imagem e faz o gol, o bandeira e o árbitro acertadamente anulam, mesmo sob protestos de torcedores locais.




SEGUNDO TEMPO:

Aos 6 minutos, o placar foi aberto por Luan, após boa tabelinha com Pratto, o "menino maluquinho" saiu na cara de Agenor e não desperdiçou. 1x0 Galo.

Aos 15 minutos, mais uma vez Luan arrematou firme, e a bola passou rente ao poste, quase chegando ao 2 gol dele e do Atlético no jogo.

Aos 16 minutos, o time atleticano foi pela primeira vez no jogo castigado pelas oportunidades desperdiçadas. Após cobrança de escanteio de Marcelinho Paraíba, Kempes subiu mais alto que todos da defesa e deixou o placar empatado. 1 x 1

O Jogo prosseguia aberto, com chances boas para os dois lados, o Joinville crescia um pouco na partida e tentava de todas as formas fazer valer o mando de campo, já o Galo tentava segurar o impeto do adversário criando alguns contra ataques.

E os gol do Galo saiu de um jogador que veio do banco de reservas. Aos 36 minutos,Thiago Ribeiro, que entrou no lugar de Pratto, que vinha mal na partida, recebeu bom cruzamento de Luan e arrematou de primeira em um bonito chute. 2 x 1 Galo.

Só que não demorou muito para o time de Santa Catarina chegar a igualdade, e coincidentemente foi de um jogador que veio do banco de suplentes. Aos 37 , William Poop, que havia substituído Edigar Junio, recebeu passe vindo do escanteio e se aproveitou que estava sozinho graças a falha de marcação atleticana e mandou um chute forte, sem chances para Victor. 2 x 2.

Aos 41 minutos, mais uma vez Giovanni Augusto desperdiçou mais uma chance preciosa, após cruzamento na medida de Luan. Não era mesmo o dia do camisa 14 do Galo.

Aos 47 minutos, dessa vez quem teve a bola do jogo e jogou fora foi Luan, que recebeu de Giovanni Augusto, e chutou cruzando, tirando uma lasca da trave de Agenor. Após esse lance, o árbitro Raphael Claus apontou ponto final do jogo e o empate foi ruim para ambos, não tira o JEC da lanterna, e não aproxima o Galo da liderança da competição. Foi um jogo mediano no primeiro tempo e muito bom no segundo, mas o resultado desagradou a "gregos e troianos".

FICHA TÉCNICA:

JOINVILLE 2 X 2 ATLÉTICO

Joinville
Agenor, Edson Ratinho, Bruno Aguiar, Guti e Rogério; Kadu (Mário Sérgio), Anselmo, Lucas Crispim e Marcelinho Paraíba (Fernando Viana); Edigar Junio (Willian Popp) e Kempes. Técnico PC Gusmão

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca (Josué), Luan, Giovanni Augusto e Dátolo (Carlos); Lucas Pratto (Thiago Ribeiro). Técnico: Levir Culpi

Gols: Luan, 6min 1ºT; Kempes, 16min 2ºT; Thiago Ribeiro, 36min 2ºT; Willian Popp, 37min 2ºT

Motivo: 28ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena Joinville, em Joinville (SC)
Data: 27 de setembro de 2015

Árbitro: Raphael Claus (FIFA/SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)

Cartão amarelo: Bruno Aguiar, Rogério (JEC); Jemerson, Douglas Santos (ATL)

Público: 7.486
Renda: R$ 102.355,00

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

No apenas quarto confronto na história e primeiro na Arena Joinville, Galo com duas baixas visita o JEC pra se aproximar ainda mais do Corinthians.


Depois de 31 anos, a cidade de Joinville voltará a receber um confronto entre o clube local e o Atlético. A Última e única vez foi no Brasileirão de 1984, no estádio Ernesto Sobrinho, onde o JEC mandava seus jogos antes da nova Arena ser construída, e o jogo terminou com empate de 1 x 1 . Gols de Albeneir para o clube local e o Zagueiro Leo fez contra a favor dos mineiros. Os outros 2 jogos na história foram disputados no Mineirão, ambos com vitória atleticana. Em 84 vitória por 3 x 1, e em 2015 vitória por 1 x 0 gol de Leonardo Silva. A Arena Joinville, que foi inaugurada em 2007, receberá o Galo pela primeira vez.

ATLÉTICO:


O Técnico Levir Culpi contará com o importante retorno do meia Giovanni Augusto, que foi desfalque na última rodada diante do Flamengo, está voltando de suspensão. Para seu retorno, a maior probabilidade é que saia Thiago Ribeiro, já que Datolo fez um grande jogo contra os cariocas e por justiça deve ser mantido na equipe para ganhar sequência. No time titular não há desfalques, já o banco terá duas baixas. Cardenas com uma pancada no pé direito, e Giovanni goleiro reserva com dores no púbis, não viajam pra SC.

Os relacionados para o jogo foram:

Goleiros: Victor e Uilson
Laterais: Marcos Rocha, Patric, Douglas Santos, Carlos César e Pedro Botelho
Zagueiros: Leonardo Silva, Jemerson e Edcarlos
Volantes: Leandro Donizete, Rafael Carioca, Josué e Eduardo
Meias: Giovanni Augusto, Dátolo e Dodô
Atacantes: Lucas Pratto, Luan, Carlos e Thiago Ribeiro

A Provável escalação titular será:

Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Giovanni Augusto e Dátolo; Luan e Lucas Pratto.


JOINVILLE:


O Técnico PC Gusmão está testando diversas formações para escalar o melhor JEC possivel para enfrentar o Galo. O Lateral direito Edson Ratinho, que não vinha jogando como titular desde que retornou ao clube, provavelmente assumirá a vaga no time titular, já o atacante Fernando Viana deve ser a novidade no ataque, recuando Marcelinho Paraíba para o meio campo fazendo o veterano atuar centralizado na meia junto com Edigar Junio e Lucas Crispin pelas pontas. Kempes ainda foi testado no ataque no lugar de Edigar Junio e pode ser opção.

Assim, o provável Joinville para jogar domingo é: Agenor; Edson Ratinho, Bruno Aguiar, Guti e Rogério; Anselmo e Kadu; Edigar Junio (Kempes), Marcelinho Paraíba e Lucas Crispim; Fernando Viana.


O JEC tentará manter a invencibilidade dentro da Arena com PC Gusmão no comando, desde que o novo treinador chegou foram 6 jogos, com 3 vitórias e 3 empates. Já o Galo tentará manter o bom retrospecto que vem tendo como visitante. No segundo turno foram 4 jogos, com 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota. Qual retrospecto será mantido nesse domingo? É aguardar a bola rolar para conferir a história ser escrita.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Resultado Justo: Galo não ver a cor da bola, é goleado e por sorte mantém a diferença graças a derrota do Corinthians.

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Um time apático, sem alma e sem raça, e que não mereceu apenas perder, e sim ser GOLEADO. O Atlético entrou em campo com o objetivo de encostar no Corinthians, mas esqueceu o futebol em Belo Horizonte e foi massacrado pela garotada santista comandada pelo veterano Ricardo Oliveira. 4 X 0, sem erros de arbitragem e sem nenhum tipo de desculpas externas, e sim erros da escalação e dos jogadores, especialmente o setor defensivo, que bateu cabeça o tempo inteiro, e o meio campo que foi incapaz de produzir jogadas consistentes, e estava mal escalado com apenas um volante, sem proteção suficiente ao bom e veloz ataque do Santos.

O JOGO:

Aos 6 minutos, o Santos já mostrava que não seria nada facil a vida atleticana. Lucas Lima invadiu a área e rolou para Gabigol, que debaixo da trave sem goleiro chutou para o alto.

Aos 7 minutos, Patric cruzou e Carlos teve a chance de empatar, mas cabeceou mal e a bola foi pela linha de fundo.

Aos 37 minutos, Gabigol faz jogada individual e bateu no canto de Victor, onde a marcação atleticana não incomodou o atacante santista. 1 x 0 Santos.

SEGUNDO TEMPO:

Aos 5 minutos, Gabriel que vinha fazendo um grande jogo, roubou a bola e tocou de calcanhar pra Thiago Maia que entregou pra Ricardo Oliveira, que mandou a bola pra fora, passando por um triz da trave de Victor, que só olhou a bola sair.

Aos 9 minutos, Gabriel recebeu um passe em profundidade, e apareceu sozinho na frente de Victor, ficou fácil tocar pro gol. 2 x 0 Santos.

Aos 25 minutos, a goleada começava a se desenhar, graças á um erro infantil de Datolo recuando a bola em uma zona perigosa, e com força insuficiente para chegar a Victor, Lucas Lima aproveitou e tocou pra Ricardo Oliveira empurrar pro gol. 3 x 0 Santos.

Aos 37 e aos 38 minutos, o time atleticano teve poucos momentos de lucidez e tentou reagir com Dodo chutando de fora da área, para boa defesa de Vanderlei, e com cabeçada de Leonardo Silva, que houve dúvida se a bola entrou ou não, mas na imagem fica claro que a bola não entrou toda.



Aos 41 minutos, Cardenas que entrou no segundo tempo, fez boa jogada, roubou a bola e tocou pra Thiago Ribeiro, outro que entrou no intervalo, e finalzou para defesa de Vanderlei.

Aos 46 minutos, veio o golpe final, a pá de cal. Marquinhos Gabriel recebeu e chutou, Victor caiu mal e não conseguiu pegar. 4 x 0 Santos, e fim do calvário atleticano na Vila Belmiro.



FICHA TÉCNICA:

SANTOS 4 X 0 ATLÉTICO

Santos
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato e Lucas Lima; Gabriel (Marquinhos), Ricardo Oliveira (Vitor Bueno) e Marquinhos Gabriel
Técnico: Dorival Júnior.

Atlético
Victor; Patric, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca, Dátolo, Luan (Cárdenas) e Giovanni Augusto (Dodô); Carlos (Thiago Ribeiro) e Lucas Pratto
Técnico: Levir Culpi

Gols: Gabriel, 37min 1ºT e 9min 2ºT; Ricardo Oliveira, 25min 2ºT; Marquinhos Gabriel, 46min 2ºT

Motivo: 26ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Vila Belmiro, Santos (SP)
Data: 16 de setembro de 2015

Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC, Fifa)
Auxiliares: Kleber Lúcio Gil (SC) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO)

Cartão amarelo: Giovanni Augusto (ATL); David Braz (SAN)

domingo, 13 de setembro de 2015

De vilão a herói, Victor supera falha e pega pênalti, Galo reage após sair atrás e consegue empate em clássico espetacular no Mineirão.



Sempre se espera um clássico eletrizante se tratando de Atlético x Cruzeiro, mas o deste domingo dia 13/09/2015 superou as expectativas e foi de tirar o fôlego, do primeiro ao último minuto, polêmicas, falha de goleiro, expulsão, empate, defesa de pênalti, um bom teste pra cardíaco pros torcedores de ambos os lados.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:


Um Cruzeiro que começou tomando as rédeas do jogo, pressionando até porque precisava muito da vitória pra fugir da zona de perigo, já o Galo querendo diminuir a diferença para o líder que havia vencido na manhã, abusava dos erros de passes e das bolas perdidas na intermediária, especialmente com Marcos Rocha e Rafael Carioca, que foram muito mal na partida, disparado os piores atleticanos no jogo.

Aos 12 minutos, veio a primeira polêmica do jogo. Após lançamento na área, Leonardo Silva sobe com Manoel e a bola bate no braço do zagueiro atleticano, é um lance de interpretação, alguns marcariam a penalidade por causa do braço estar esticado, outros alegam que o movimento do braço é natural e não tinha como Leo Silva tirar o braço da jogada. O Juíz optou pela segunda interpretação, que ao meu ver foi correta, já que no close pela TV, nota-se que o zagueiro atleticano não colocou a mão na bola intencionalmente.


Aos 29 minutos, veio a grande chance do primeiro tempo até então. Marcos Rocha cruzou para Pratto que de carrinho mandou pra fora. Uma falha do atacante atleticano, que pra mim deveria ter ido de cabeça na bola, era a jogada mais indicada e fatalmente ele marcaria o gol.

Aos 37 minutos, uma falha bizarra da defesa atleticana, especialmente de Patric que recuou a bola de cabeça pra trás, e de Victor que saiu com as pernas abertas, um erro que vai se repetindo sucessivamente nos últimos jogos, foi castigada com o oportunismo de William, que abriu o placar. 1 X 0 Cruzeiro.


SEGUNDO TEMPO:

Aos 6 minutos, após falta no lado direito em cima de Giovanni Augusto, o lateral Mena, que já havia recebido cartão amarelo no primeiro tempo, recebeu o segundo e foi expulso de campo. A Partir daí o jogo virou um verdadeiro ataque contra defesa, com o Atlético dominando as ações, porém sem conseguir criar jogadas de grande perigo e penetrar no ataque adversário, errando muitos passes e perdendo muitas bolas, oferecendo espaço para o Cruzeiro contra atacar, e com a marcação jogando alta, esse perigo ficava ainda mais acentuado.

E aos 8 minutos, veio o primeiro efeito colateral deste esquema, quando Alisson puxou um contra ataque contra apenas um defensor atleticano, levou para a perna esquerda e bateu colocado, e Victor fez um milagre, se redimindo em parte do lance do primeiro gol.

O Galo continuava a pressionar, e o Cruzeiro continuava se defendendo como podia com um a menos, Donizete e Marcos Rocha foram amarelados e estão suspensos para a próxima rodada, sabendo disso, Levir sacou o general atleticano para a entrada de Josué, se precavendo de uma possível expulsão. Um pouco antes, Carlos e Datolo haviam substituído Patric e Carioca respectivamente, que estavam muito mal na partida.

E a persistência do Galo foi premiada aos 43 minutos, após cobrança de escanteio, Carlos se antecipou e desviou para o gol, a bola ainda desviou no zagueiro cruzeirense Manoel antes de morrer nas redes de Fábio. 1 x 1.


Porém no lance seguinte, o inacreditável aconteceu. Pênalti para o Cruzeiro. William é derrubado por Jemerson FORA DA ÁREA, mas cai dentro da área, e o árbitro Leandro Pedro Vuadem assinalou a penalidade. William foi para cobrança e Victor, em mais uma tarde de SANTO, defendeu e salvou o Atlético do que seria o segundo revés para o Cruzeiro no Brasileirão.



FICHA TÉCNICA:

CRUZEIRO 1 X 1 ATLÉTICO

Cruzeiro
Fábio; Ceará, Manoel, Bruno Rodrigo e Mena; Willians (Charles), Henrique e Ariel Cabral; Alisson, Marquinhos (Fabrício) e Willian.
Técnico: Mano Menezes

Atlético
Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete (Josué), Rafael Carioca (Dátolo), Luan, Giovanni Augusto e Patric (Carlos); Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Gols:Willian, aos 37 minutos - primeiro tempo (Cruzeiro); Carlos, aos 43 minutos - segundo tempo (Atlético)

Motivo: 25ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Mineirão, Belo Horizonte
Data: 13 de setembro, às 16h
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Márcio Eustáquio Santiago (ambos de MG)
Amarelos: Marcos Rocha, Giovanni Augusto, Leandro Donizete, Josué, Jemerson, (Atlético); Mena e Fabrício (Cruzeiro)
Vermelho: Mena (Cruzeiro)
Pagantes: 45.991
Renda: R$ 1.605. 850,00







quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Com boa atuação no primeiro tempo e leve queda no segundo, Galo passa pelo Avai e encosta na liderança


Após os jogos das 22h, a distância entre Corinthians e Galo diminuiu de 5 para 3 pontos, devido ao tropeço do Corinthians perante o Grêmio em Itaquera ( empate por 1 x 1), e a vitória sem sustos do Atlético diante do Avai na Arena Independência por 2 x 0, gols de Luan e Leonardo Silva, que com o tento anotado na noite de hoje, se tornou o maior zagueiro artilheiro da história atleticana com 23 gols em 219 partidas, ultrapassando Rever, hoje no Internacional, que em sua passagem pelo Atlético (entre 2010 e 2015), anotou 22 gols em 177 jogos.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO;

Gilson Kleina veio com a clara proposta de não sofrer gols, por isso escalou o time no esquema 3-6-1, com três zagueiros e os dois laterais bastante recuados, formando uma primeira linha de cinco defensores que dificultava a criação de jogadas atleticanas. No inicio, o Galo encontrava dificuldade de penetrar na defesa catarinense, porém contava com um volume de jogo muito bom, especialmente pelos lados, com Rocha e Luan pela direita e Patric e Datolo na esquerda.

O Avaí resistiu somente 11 minutos, foi quando Datolo criou uma excelente jogada pela esquerda e cruzou, e a bola chegou até Giovanni Augusto do outro lado que cruzou para Luan, que anotou um belo gol de letra. Galo 1 x 0.

O Atlético não parava de chegar e criar oportunidades. Aos 24 minutos, Marcos Rocha chuta e a bola desvia em Donizete e vai pro fundo da rede, porém corretamente (ao contrário do que vinha acontecendo no campeonato), o árbitro assinalou a posição irregular.

Aos 29 minutos, Datolo cobrou boa falta e a bola desviou na barreira e foi embora pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio feita pelo próprio Datolo, Leonardo Silva cabeceou e ampliou o marcador. 2 x 0 Galo.


SEGUNDO TEMPO:

Satisfeito com o resultado, o Atlético tirou um pouco o pé do acelerador, e isso fez com que o Avai crescesse um pouco na partida. Aos 5 minutos, após rebote da zaga, Leo Gamalho bateu firme e exigiu grande defesa de Victor. Aos 12 com Romulo e aos 13 com Nino Paraíba, outra vez a defesa atleticana levou susto do ataque catarinense, que se aproveitava de alguns erros de passes cometidos pelo Atlético e de roubadas de bola eficientes de seus jogadores.

Aos 21 minutos, mais uma vez o Atético vacilou, e o Avai chegou perigosamente com André Lima, após cruzamento de Nino Paraíba. Aos 32 minutos, Pedro Botelho perdeu na corrida para Nino Paraíba, que bateu cruzado de pé direito rente ao poste de Victor.

O Time comandado por Levir Culpi só voltou a ter uma grande chance no último lance do jogo, aos 49 minutos, com Thiago Ribeiro que havia entrado no lugar de Giovanni Augusto, batendo firme e exigindo boa defesa de Vagner. Penso que o atacante foi infeliz na escolha, porque Luan estava livre dentro da área e se tivesse optado pelo toque, fatalmente seu companheiro faria o gol. Acho também que Thiago foi ainda mais infeliz no lance em que levou o terceiro cartão amarelo, já que era no final da partida, e ele acabou sendo o único pendurado que não vai enfrentar o Cruzeiro no clássico do próximo domingo no Mineirão.

ANALISE:

Foi um ótimo primeiro tempo e um segundo tempo com uma queda de rendimento, devido principalmente a vantagem construída na primeira etapa. Ainda assim, considero um boa apresentação e o Galo cumpriu seu dever de casa e sua obrigação, que era passar pelo modesto Avai no Horto se ainda quiser manter o sonho vivo de ser campeão brasileiro. Faltam 14 rodadas e há ainda muita bola pra rolar, o adversário vem de dois tropeços seguidos e foi importante as duas últimas vitórias contra adversários lá da zona de degola (Vasco e Avai) para diminuir a distância, o campeonato não se decide agora, e continuando fazendo a sua parte, o Galo tem tudo pra se aproveitar de eventuais tropeços de seus adversários (inclusive no confronto direto contra a equipe paulista) para retomar a ponta e se sagrar campeão no final da competição.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO 2 X 0 AVAÍ

Atlético
Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Patric (Dodô); Leandro Donizete, Rafael Carioca, Luan, Giovanni Augusto (Thiago Ribeiro) e Dátolo (Pedro Botelho); Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Avaí
Vagner; Nino Paraíba, Antônio Carlos, Jeci (Rômulo) e Jubal; Romário, Adriano; Pablo, Tinga e Juninho (Everton Silva); Léo Gamalho (André Lima).
Técnico: Gilson Kleina

Motivo: 24ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência
Data e hora: quarta-feira, 9 de setembro, às 19h30

Gols: Luan, aos 11 minutos; Leonardo Silva, aos 30 minutos (Atlético)

Árbitro: Luis Teixeira Rocha (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e José Javel Silveira (RS)

Amarelos: Jeci, Everton Silva, André Lima (Avaí); Leonardo Silva, Thiago Ribeiro e Dodô(Atlético)
Pagantes: 10.388
Renda: R$ 359.570,00

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Em noite lamentável da arbitragem, Galo tropeça e fica a 7 pontos do líder


Quando se começa a falar sobre um jogo de futebol e o primeiro assunto que se vem a cabeça é a arbitragem, é sinal de que todos perderam, independente do vencedor ou perdedor da partida, o futebol naquele dia foi derrotado de goleada. Foi o que aconteceu hoje na Arena Indepedencia, onde a incompetência do trio de juízes estragou o espetáculo que parecia promissor.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Em um primeiro tempo onde o Atlético-PR marcava forte e tentava levar perigo nos contra ataques, e o Galo parava nos erros de passes e nas finalizações mal executadas, as chances de gol foram muito escassas. Aos 23 minutos, o jogo teve de ser paralisado devido ao choque de cabeça sofrido por Kadu, que foi levado de ambulância para um hospital próximo e enquanto não chegou um novo veículo de assistência médica, o jogo não foi reiniciado. As principais chances da primeira etapa ocorreram aos 21 com Thiago Ribeiro, aos 36 após grande jogada de Luan pela direita e finalização de Pratto rente ao poste de Weverton.

Aos 47 minutos, veio a primeira polêmica e decisão equivocada da partida. Devido a uma reclamação que pelo menos sem uma leitura labial mais apurada, não pareceu desrespeitosa, o juíz Marcelo de Lima Henrique deu cartão vermelho para o Lateral Marcos Rocha, deixando o time atleticano com um a menos e o lateral suspenso para a próxima partida (condição que já estava por ter recebido o terceiro cartão amarelo).

Aos 50 minutos, Pratto cabecea dentro da pequena área e quase abre o placar, era a última chance da primeira etapa.

SEGUNDO TEMPO:

Aos 8 minutos, Giovanni Augusto sofre clara falta da defesa paranaense, mas o árbitro a poucos metros do lance não marcou nada, na sequencia da jogada aos 9, Ewandro passa por Victor e cai no chão dentro da área, o árbitro assinala penalti para os visitantes. Houve sim um choque entre o goleiro atleticano e o atacante adversário, mas ficou nítido que o jogador do Atlético-PR se jogou. Na cobrança, Walter finalizou no canto direito sem chance para Victor. 1 x 0 Furacão.

O Jogo transcorreu com forte pressão atleticana, mas sempre interrompido por lances de impedimento marcados pelos auxiliares, e a maioria infelizmente, marcados incorretamente. Aos 45 minutos , Luan e logo em seguida Lucas Pratto tentaram as últimas chances de salvar o Galo de um revés em casa. Aos 49 o jogo foi encerrado, o Atlético-PR saiu com o resultado positivo, e a incompetencia da arbitragem mais uma vez venceu e o Futebol Brasileiro que tem tudo pra ser o melhor futebol do mundo, mas devido a desorganização do entrono não é, perdeu mais uma vez.


FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO 0 X 1 ATLÉTICO-PR

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Patric; Leandro Donizete, Dátolo, Giovanni Augusto (Cárdenas) e Luan; Thiago Ribeiro (Mansur, depois Carlos César) e Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Atlético-PR
Weverton; Matheus Ribeiro, Kadu (Gustavo), Wellington, Sidcley; Deivid, Hernani, Daniel Hernández e Marcos Guilherme; Dellatorre (Walter) e Ewandro (Nikão).
Técnico: Milton Mendes

Gols: Walter, aos 12 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Marcos Rocha, Luan, Patric, Jemerson, Cárdenas (Atlético); Wellington, Weverton, Sidcley, Daniel Hernández (Atlético-PR)
Cartão vermelho: Marcos Rocha (Atlético)

Público pagante: 12.064
Renda: R$ 428.355,00
Motivo: 22ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Arena Independência, Belo Horizonte
Data: 2 de setembro, às 21h

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (PE)
Auxiliares: Elan Vieira de Souza e Marlon Rafael Gomes de Oliveira (PE)