sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Clayton, novo reforço atleticano: Quem é esse jogador?
Depois de uma longa novela, disputa com Corinthians, Palmeiras e Santos, finalmente o Galo fechou a contratação de Clayton, jogador de 20 anos, que vem sendo tratado por muitos como uma grande promessa para o futuro do futebol brasileiro. Desconhecido por alguns, é um jogador que se bem trabalhado, com certeza renderá frutos.
Carioca, natural do Rio de Janeiro capital, o atleta começou sua carreira na categoria de base do Figueirense em 2007, onde ficou até 2012 quando subiu aos profissionais. Neste mesmo ano, atuou em 2 partidas, mas foi considerado ainda imaturo pela comissão técnica e retornou a categoria de base, onde ficou no ano de 2013.
Em 2014, retornou definitivamente aos profissionais e conquistou o campeonato catarinense pelo Figueirense. No Brasileirão deste mesmo ano, o jogador marcou 5 gols.
Em 2015, mais uma vez Clayton ajudou sua equipe a conquistar o Campeonato Catarinense, o segundo consecutivo. Foi o artilheiro do Figueirense na competição com 5 gols, e foi eleito o craque do campeonato e ganhou o troféu de ouro como melhor atacante. Neste mesmo ano, o jogador foi convocado para a disputa do jogos Pan-Americanos de Toronto no Canadá, onde foi peça fundamental na conquista do bronze brasileiro, marcando 4 gols em 5 jogos. Na Copa do Brasil, competição que o Figueirense chegou até as quartas de final, Clayton balançou a rede 3 vezes, sendo que uma delas justamente contra seu atual clube, o Atlético, que o Figueirense eliminou ano passado nas oitavas de final.
Em 2016, Clayton estava brigando pela artilharia do Campeonato Catarinense, já tinha marcado 4 gols em 5 jogos. O artilheiro atual é Isac, do Inter de Lages, com 5 gols.
ESTILO DE JOGO:
Jogador de velocidade, costumas atuar pelos dois lados do campo, dando opções para os homens de frente sem deixar de fazer os seus gols. Acredito que no Galo disputará posição com um dos homens de lado, Robinho pelo esquerdo e Luan pelo direito, Clayton é apto a fazer as duas funções, e acredito também que pode ser utilizado eventualmente como um camisa 9, em substituição a Lucas Pratto, quando o mesmo estiver impossibilitado de atuar, devido a alguma lesão ou suspensão.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Em tempos distintos: Um primeiro empolgante e um segundo nervoso, Galo sofre, mas vence e faz o dever de casa na Libertadores.
O torcedor atleticano sairá do estádio Independência feliz pelos três pontos conquistados e pela liderança consolidada do grupo 5 da Copa Libertadores da América com 6 pontos em 2 jogos. Porém também sairá com a seguinte dúvida: Em qual Atlético acreditar? No do primeiro tempo, que foi intenso e que jogou como um time avassalador, lembrando as atuações lendárias da Libertadores 2013, apesar que só aconteceu um gol, o de Lucas Pratto, ou o time bagunçado, recuado e confuso da segunda etapa? É necessário Diego Aguirre rever alguns conceitos técnicos e táticos, pois suas alterações foram fundamentais para a queda de rendimento do time.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
O torcedor atleticano começou com motivos para acreditar em uma goleada, já que aos 3 minutos de jogo, o placar já estava aberto; Após cruzamento de Marcos Rocha, Pratto completou, a bola passou entre as pernas do goleiro Azcona e ultrapassou a linha, mesmo sem balançar as redes. Galo 1x0.
Cazares começou a mostrar seu jogo, comandando o meio campo atleticano. Aos 13 minutos, chutou forte, pra boa defesa do goleiro Azcona.
Aos 16 minutos, em boa cobrança de escanteio, Douglas Santos acerta um belo chute e a zaga adversária tira sobre a linha, evitando o segundo gol atleticano
Aos 20 minutos, Carioca lança Luan, que por pouco não alcança a bola.
Se Carioca fez um lindo lançamento, no minuto seguinte, aos 21, protagonizou um lance bizarro ao errar um passe na frente da área, e por pouco não foi o empate do Del Vale.
O Volume e as chances atleticanas continuavam, mas o primeiro tempo terminou apenas 1x0 para o Atlético.
SEGUNDO TEMPO:
Talvez acomodado por causa da vantagem no placar, o time voltou com uma postura mais recuada na segunda etapa, e o Del Vale começou a gostar do jogo e incomodar.
Aos 10 minutos, Robinho estreava pelo Atlético: O que parecia ser motivo de festa para a torcida, acabou gerando revolta e gritos de burro para Aguirre. O Motivo? A saída de Cazares, que até pode ser justificada devido ao rítimo de jogo baixo do equatoriano e também de Robinho, o que inviabilizaria em tese a permanência de ambos em campo. Mas ainda sim, a saída de Cazares provocou uma queda técnica grande no time, e com a insistência em Patric e Luan que estavam mal na partida, o time praticamente não criava nada , e só foi finalizar a primeira vez na segunda etapa aos 19 minutos, em chute de canhota fraco de Robinho na mão de Azcona.
Hyuri e Junior Urso entraram no decorrer do jogo nos lugares de Luan e do amarelado Donizete. As alterações surtiram algum efeito, melhorando levemente o time, mais ainda o time ficou muito longe de render o que rendeu na primeira etapa. Angulo do Del Vale ainda teve boa chance para empatar, mas a bola passou sobre o gol de Victor.
No fim, tudo deu certo para o Galo, mas à julgar pelo segundo tempo, o time terá que ter um desempenho bem superior contra o bom time do Colo Colo se quiser sair com os 3 pontos do Chile, já que o time chileno fez excelente partida contra o Melgar, apesar da vitória magra em casa por 1x0, só não saiu com goleada graças ao azar nas finalizações. É esperar a próxima rodada, e que os erros de Aguirre e a irregularidade do time durante os jogos não se repitam.
ATLÉTICO 1 X 0 INDEPENDIENTE DEL VALLE
Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete (Junior Urso), Rafael Carioca, Cazares (Robinho) e Patric; Luan (Hyuri) e Lucas Pratto
Técnico: Diego Aguirre
Independiente Del Valle
Daniel Azcona; Cristhian Núñez, Arturo Mina, Luis Caicedo e Luis Ayala; Mario Rizotto, Jefferson Orejuela, Tellechea (Julio Ângulo) e Bryan Cabezas; Junior Sornoza e Jose Ângulo
Técnico: Pablo Repetto
Motivo: segunda rodada do grupo 5 da Libertadores
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Árbitro: Fernando Rapallini (ARG)
Assistentes: Ivan Nuñez (ARG) e Ezequiel Brailovski (ARG)
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Marcos Rocha, Lucas Pratto, Leandro Donizete (ATL); Luís Ayala, Jefferson Orejuela, Arturo Mina (IND)
Gols: Lucas Pratto, 3min do primeiro tempo
Público: 20.851 torcedores
Renda: R$ 1.244,430
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Elenco mostra sua força, Atlético envolve Boa e vence com autoridade no Horto
A Missão do Atlético na tarde deste domingo (21) era vencer para retomar a liderança do Campeonato mineiro, que havia sido perdida no Sábado para o Cruzeiro, e pra isso Diego Aguirre mandou a campo uma equipe recheada de jovens e com a presença de apenas 3 titulares no campo e 2 no banco de reservas. Porém foram os jogadores oriundos da categoria de base que pouco jogavam que mais chamaram a atenção e foram os destaques da vitória atleticana por 4x1 diante da equipe de Varginha.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
Desde o inicio tomando as rédeas da partida, o Galo começou tendo oportunidades aos 8 minutos com Tiago em uma bonita bicicleta, e aos 10 com Dodo, que na frente do gol não conseguiu concluir. O Boa respondeu aos 11 com duas chances, primeiro com Roberto Jacaré, e depois com Gabriel mandando na trave.
A Partir daí, só deu Galo. Com boa atuação dos volantes, especialmente do estreante Junior Urso, o gol não demoraria a sair. E ele veio justamente do debutante da tarde, que após cobrança de escanteio, subiu mais alto que a defesa e abriu o placar. 1 x 0 Galo.
O Jovem Pablo, que fez uma atuação de gala e foi o destaque do time no jogo, começou jogada plea direita e passou, Eduardo recebeu e finalizou com categoria. 2x0 Galo.
As chances continuaram a aparecer, com os jovens Henrique e Pablo que faziam grande jogo, mas foram desperdiçadas.
SEGUNDO TEMPO:
Aos 14 minutos, Gabriel teve uma chance para o Boa, mas a bola passou sem muito perigo.
Após um lance duvidoso, onde Pablo caiu na área e o arbitro nada marcou, desta vez foi a vez de Luan cair e a arbitragem assinalar pênalti. O próprio Luan bateu e converteu. 3x0 Galo.
Após o 3x0 , o time atleticano deu uma leve relaxada, tirando o pé para as próximas partidas da Libertadores, algumas substituições foram feitas, como as saídas de Rafael Carioca e Henrique, para as entradas de Luan e Hyuri, deixando o time num posicionamento diferente, com Pablo jogando mais avançado na área. Diante disso, o Boa conseguiu diminuir o placar após cruzamento vindo da direita e Silas completou. 3 x 1.
Mas não foi suficiente para a reação do Boa, e com isso o caminho estava livre para o Atlético golear. O quarto gol e o quinto gol vieram de jogadas bem semelhantes. Primeiro Pablo limpou a defesa adversária e rolou pra Dodo sem goleiro só empurrar. 4 x 1.
Já o 5 começou com Hyuri pegando a sobra de um chute de Lucas Cândido, e rolando pra Luan, que novamente sem goleiro fechou o placar e a bela atuação na tarde. 5 x 1.
ANALISE:
Mostrando um futebol envolvente, e com destaque para o jovem Pablo que foi o dono do jogo, os reservas atleticanos mostraram que se jogarem o que jogaram hoje, podem ser opções de qualidade para o Atlético no decorrer da temporada, deixando a disputa no elenco acirrada e uma dor de cabeça para Aguirre que todo técnico gostaria de ter.
Atlético 5 x 1 Boa Esporte
Atlético
Victor; Carlos César, Edcarlos, Tiago e Douglas Santos (Lucas Cândido); Rafael Carioca (Luan), Júnior Urso, Eduardo e Dodô; Pablo e Henrique (Hyuri).
Técnico: Diego Aguirre
Boa Esporte
Glaycon, Nininho, Júnior Lopes, Wallace e Sheslon; Léo Baiano, Anderson Melo (Welder), Leonardo (Welker) e Thaciano; Roberto Jacaré e Gabriel (Sillas)
Técnico: Nedo Xavier
Gols: Júnior Urso, aos 15min, Eduardo, aos 21min do primeiro tempo; Luan, aos 22min, Sillas, aos 34min, Dodô, aos 43min e Luan, aos 45min do segundo tempo
Cartões amarelos: Edcarlos (ATL); Léo Baiano, Júnior Lopes (BOA)
Motivo: quarta rodada do Campeonato Mineiro
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Público pagante: 11.407
Renda: R$ 156.045,00
Árbitro: Jerferson Antônio da Costa
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago e Marconi Helbert Vieira
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