domingo, 6 de dezembro de 2015

Galo confirma o Vice-Campeonato, garante premiação maior e se prepara para 2016


No começo do campeonato a meta era o título; mais uma vez ele não veio. Mas ainda sim o Galo encerrou o Campeonato Brasileiro de 2015 muito bem ao bater a Chapecoense em uma tarde de bom público: Mais de 32 mil espectadores estiveram presentes no gigante da Pampulha. A Vitória sacramentou a segunda colocação atleticana, garantiu uma premiação de 6,3 milhões de Reais ( R$ 2 milhões a mais que receberia caso tivesse ficado em terceiro lugar), colocando o time direto na fase de grupos da Libertadores, e fazendo jus ao time que foi o que mais esteve próximo do Corinthians durante a competição.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Em um jogo onde a Chapecoense estava bem postada no meio campo, fortalecendo a marcação e dificultando as jogadas por ali, o Atlético não conseguia entrar naquele setor. Lucas Candido fez boa partida principalmente nos passes, mas seu poder de marcação não é o mesmo de Leandro Donizete. Algumas tabelas entre Luan e Marcos Rocha estavam funcionando, fazendo algumas boas jogadas serem construídas pelo lado direito. Giovanni Augusto sumido do jogo não criava muito e abusava dos erros de passes.

Mas foi só Giovanni aparecer bem que a jogada do primeiro gol foi construída: Passe em profundidade dele para Thiago Ribeiro, que aos 38 minutos recebeu no ataque e frente a frente com Nivaldo não desperdiçou. 1x0 Galo.

Aos 43 minutos, contra golpe perigoso da Chapecoense, Rafael Carioca perdeu a dividida, Camilo pegou a sobra e desperdiçou a finalização.

SEGUNDO TEMPO:

Aos 3 minutos, Camilo assustando novamente, desta vez em cobrança de falta, que passou rente ao poste de Victor.

Aos 5 minutos, a jogada mais manjada do Galo, mas que ninguém consegue parar. Bola aérea, e Leonardo Silva de cabeça, testando para o fundo do gol. Galo 2 x 0.

Aos 13 minutos com Pratto e Luan, e aos 16 com Pratto , o Galo perdia chances reais de gols. A Equipe visitante aos 21 contra-golpeou perigosamente, mas Victor segurou com firmeza.

Mas aos 22 minutos, uma tabela entre dois laterais direitos ( Patric- Rocha), Patric recebeu e concluiu para fazer o terceiro do Galo, e provavelmente seu último com a camisa atleticana, já que tem um pré contrato assinado com o Osmanlispor-TUR, e não deve permanecer na cidade do Galo em 2016.

Alguns jogadores da base como Eduardo e Carlos, e o mal aproveitado Cardenas, que vai deixar o elenco em 2016, entraram no decorrer do jogo nas vagas de Rafael Carioca, Pratto e Giovanni Augusto. O Técnico Diogo Giacommini aproveitou para fazer essas experiências na última rodada, já que o placar já estava selado e os objetivos no campeonato também.

Aos 45, o árbitro pôs ponto final no jogo. Galo 3x0 Chapecoense. Jogo que teve a presença do uruguaio Diego Aguirre, futuro técnico do Galo nas tribunas


ATLÉTICO 3 X 0 CHAPECOENSE

Motivo: 38ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 6/12/2015 (domingo)
Local: Mineirão
Árbitro: Wilton Pereira Sampaioi (GO-FIFA)
Assistentes: Alessandro A. Rocha de Matos (BA-FIFA) e Guilherme Dias Camilo (MG-FIFA)
Gols: Thiago Ribeiro, 38min do primeiro tempo; Leonardo Silva, 5min, Patric, 22min do segundo tempo
Público: 32.229
Renda: R$ 733.720

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Patric; Rafael Carioca (Eduardo), Lucas Cândido, Giovanni Augusto (Cárdenas) e Luan; Thiago Ribeiro e Lucas Pratto (Carlos)
Técnico: Diogo Giacomini (interino)

Chapecoense
Nivaldo; Caramelo, Rafael Lima, William Thiego e Tiago Costa; Elicarlos (Maylson), Gil e Camilo; Ananias, William Barbio (Hyoran) e Túlio de Melo
Técnico: Guto Ferreira

domingo, 8 de novembro de 2015

Galo vence Figueira, praticamente garante vaga na Libertadores e adia título do Corinthians


Mesmo que as chances de títulos sejam praticamente inexistentes, ainda há o objetivo de se manter na segunda posição e garantir seu lugar na Libertadores, foi pra isso que o Galo foi ao Orlando Scarpeli e em um jogo aberto, onde as duas equipes poderiam ter vencido, o Galo aproveitou a chance que teve aos 45 minutos e bateu o seu algoz na Copa do Brasil de 2015 por 1 x 0. O Gol foi marcado por Dátolo.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Até os 15 minutos da primeira etapa, o domínio foi todo atleticano, mas a partir daí o Figueirense passou a atacar mais e perigosamente. Aos 26 minutos, veio o lance cômico da partida, a bola claramente bate na barriga de Leonardo Silva, e o árbitro Marcelo Aparecido de Souza deu toque de mão de Leo Silva, e ainda expulsou o zagueiro atleticano, que já estava amarelado. Porém graças ao auxilio do bandeira e do quarto árbitro, percebeu que se equivocou na decisão, voltou atrás e retirou a expulsão, e a falta que havia marcado a favor do Figueirense.

SEGUNDO TEMPO:

No segundo tempo, o Galo continuou a demonstrar falhas defensivas, principalmente pelo lado direito com Marcos Rocha, que esteve mal no jogo, tanto que foi substituído por Patric.

Aos 12 minutos, Carlos Alberto esteve muito próximo de abrir o placar, e Victor operou um milagre, salvando o Atlético de sofrer o gol.

Aos 20 minutos, Leandro Donizete arriscou um bom arremate de fora da área, pra grande defesa de Alex Muralha.

Aos 36 minutos, o Galo começava a crescer no jogo, após cruzamento de Douglas Santos, Luan tocou de cabeça, ea bola passou rente ao poste de Alex Muralha.

E a rede finalmente balançou, no apagar das luzes, foi aos 45 minutos, após jogada que começou com Patric, passou por Luan e chegou em Dátolo, que recebeu, driblou a marcação e bateu firme. 1x0 Galo.

Aos 47 minutos, mais emoção, Celsinho invadiu a área e chutou firme, Victor novamente faz uma grande defesa, e a bola foi pela linha de fundo. Mas não dava tempo pra reação, e o Galo venceu, estragando os planos do Corinthians de ser campeão nesta tarde, passando a possibilidade para a próxima rodada.


FICHA TÉCNICA:

FIGUEIRENSE 0 X 1 ATLÉTICO

Figueirense
Alex Muralha; Leandro Silva, Marquinhos, Thiago Heleno e Juninho; Fabinho, João Vitor, Rafael Bastos e Carlos Alberto (Marcelinho); Clayton e Thiago Santana (Celsinho)
Técnico: Hudson Coutinho

Atlético
Victor; Marcos Rocha (Patric), Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca, Leandro Donizete, Dátolo e Giovanni Augusto; Luan (Tiago) e Pratto (Thiago Ribeiro)
Técnico: Levir Culpi

Gol: Dátolo, aos 43 minutos (segundo tempo)

Motivo: 34ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Florianópolis, 8 de novembro
Estádio: Orlando Scarpelli, às 17h

Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Miguel Cataneo Ribeiro (ambos de SP)
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Marcos Rocha, Jemerson, Douglas Santos (Atlético); Leandro Silva, João Vitor (Figueirense)
Público: 11.156
Renda: R$ 171.020,00


domingo, 18 de outubro de 2015

Noite desastrosa: Erro na escalação, expulsão de Carlos, vitória do Corinthians e chocolate do Sport. Derrota por 4 x 1.


Sabe aqueles dias que você acorda e pensa que não deveria ter saído de casa? Pois é, acho que o técnico Levir Culpi e o elenco atleticano devem estar com esse sentimento nesse exato momento. A começar pela tabela que colocou o Corinthians pra jogar antes do Galo, com o massacre sobre o fraco Atlético-PR ( que acredite, tirou 6 pontos do Galo nesse Brasileirão), com isso a equipe já entra com o psicológico mais em baixa e mais pressionada pelo bom resultado do adversário na briga pela taça. Ainda teve o erro de escalação de Levir, que tirou Thiago Ribeiro do time, que vive um bom momento, colocando o contestado Carlos, que todos sabem que não tem qualidade para ser titular de um clube que tem pretensão de levantar o caneco nacional. Além disso, Cárdenas ou Dodo que eram meias de origem começaram no banco, e Patric que por origem é lateral direito, e inclusive em sua posição já é criticado, foi para o meio campo em um jogo onde a chance de erro tinha que ser mínima. Para completar, Carlos, que deveria aproveitar a oportunidade para agarrar a chance, foi expulso e só contribuiu para que o Leão da Ilha sobrasse na partida e goleasse com tranquilidade. 4 x 1.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

O Sport não tomou conhecimento do vice-líder da competição. Logo aos 6 minutos, em lance de bola parada, Matheus Ferraz deu a cabeçada e abriu o placar para o Sport. 1 x 0.

Aos 18 minutos, veio o lance que foi decisivo para o massacre. A expulsão infantil de Carlos, o jogador que quando está em campo não contribui tecnicamente, hoje ainda por cima deixou o time com 10, facilitando a vida dos donos da casa.

Aos 22 minutos, Samuel Xavier rolou para o ex-atleticano Diego Souza ampliar. 2 x 0.

Parecia inacreditável que aquele era o vice-líder do Campeonato, mas era. E o Sport não queria saber, e fez mais um com o ex-cruzeirense Elber, que recebeu nas costas da marcação e bateu cruzado. 3 x 0.


SEGUNDO TEMPO:

Levir no intervalo tentou mexer no time, e se equivocou mais uma vez, pois Douglas Santos que saiu para a entrada de Josué, é um jogador que dá uma boa ofensividade ao lado esquerdo do ataque atleticano, mas ele optou novamente pela improvisação, e assim como fez no primeiro tempo improvisando Patric no meio, desta vez improvisou-o na lateral esquerda, o que ao meu ver ele cometeu um grave engano, deveria ter deixado o lateral da seleção olímpica, que tecnicamente tem muito mais a contribuir.

De uma forma bizarra, veio o quarto gol da equipe pernambucana. Maikon Leite aproveitou um erro medonho de posicionamento de Victor e chutou sem tanta força, e acertou o gol, marcando mais um para o Leão. 4 x 0.

Para diminuir um pouco o vexame, em cobrança de penalidade máxima sofrida por Patric, Thiago Ribeiro descontou. 4x1.

ANALISE:

Não é querendo ser pessimista e jogar a toalha, mas penso que depois de hoje as chances de título para o alvinegro de Minas se reduziram a quase zero, até pelo impacto negativo que a derrota vai trazer para o grupo, somado ao impacto positivo que a goleada Corintiana vai levar para o grupo de Tite. Como o futebol é uma caixinha de surpresa e tudo pode acontecer, temos que acreditar até o fim, mas se olharmos o que vem acontecendo no campeonato, realisticamente veremos que o título está cada vez mais próximo do Parque São Jorge, não apenas por causa dos erros de arbitragem, que em um determinado momento do torneio foi decisivo, mas pelos vacilos atleticanos em jogos onde não poderia ter tropeçado, ( derrota no horto para o Cruzeiro, Atlético-PR em 2 oportunidades, empates contra Goiás e Joinville), pontos que caso tivessem sido conquistados (e convenhamos, em todos esses jogos era obrigação), o Atlético estaria com mais 10 pontos, 2 a frente do Corinthians. E claro, não deixar de exaltar a competência do time comandado por Tite, que vem demostrado regularidade e competência, e caso conquiste o título, será de forma justa, assim como será caso o Galo consiga um milagre que é reverter esse quadro, mas nesse momento, as coisas estão conspirando a favor dos paulistas.



FICHA TÉCNICA:

SPORT 4 x 1 ATLÉTICO

Sport
Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval (Éwerton Páscoa) e Renê; Ronaldo (Matheus), Wendel, Diego Souza e Marlone; Elber (Maikon Leite) e Hernane Brocador
Técnico: Paulo Roberto Falcão

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Edcarlos, Jemerson e Douglas Santos (Josué); Leandro Donizete, Rafael Carioca, Giovanni Augusto (Cárdenas) e Patric; Carlos e Lucas Pratto (Thiago Ribeiro)
Técnico: Levir Culpi

Amarelo: Carlos (Atlético)
Vermelho: Carlos (Atlético)

Gols: Matheus Ferraz, Diego Souza, Élber e Maicon Leite (Sport) e Thiago Ribeiro (Atlético)

Público: 15.459
Renda: R$ R$ 259.000,00

Motivo: 31ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Ilha do Retiro, Recife (PE)
Data: domingo, 18 de outubro de 2015
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa)
Assistentes: Fabrício Vilarinho (Fifa) e Bruno Pires (ASP/Fifa)




quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Galo faz grande jogo, leva susto em bola parada, mas vence Inter e fica a 2 pontos do líder.


Em uma partida onde o Atlético entrou disposto a fazer valer o mando de campo e não dar chances aos Colorados, o time foi recompensado pelo bom futebol apresentado e bateu o Internacional por 2 x 1. Pratto e Marcos Rocha fizeram para o Galo, Paulão descontou para os visitantes. Agora a missão é ligar o secador para o jogo desta Quinta-Feira do Corinthians contra o Goiás, esperar um tropeço dos paulistas para ficar a 2 ou a 3 pontos (em caso de empate do Timão) da liderança.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Logo aos 4 minutos, o cartão de visitas atleticano foi apresentado, em triangulação entre Luan, Giovanni Augusto e Rocha, o lateral chutou cruzado e Thiago quase acertou a bola.

Aos 16 minutos, o placar foi aberto no Horto. Após lançamento de Pratto para Luan, Rodrigo Dourado intercepta e põe a mão na bola, Pênalti, que Lucas Pratto bateu com capricho e precisão. Galo 1 x 0.


Aos 30 minutos, Pratto fez ótima jogada pela esquerda, ganhou na dividida e cruzou pra Thiago Ribeiro mandar rente ao poste de Muriel.

Aos 34 minutos, Thiago Ribeiro meteu uma ótima bola pra Giovanni Augusto na esquerda, que ao meu ver a melhor jogada era rolar para o meio para a chegada de Luan que estava sozinho, mas o camisa 14 atleticano preferiu o arremate e a bola bateu na trave e foi embora. Faltou senso coletivo do meia atleticano, foi individualista no lance.

Aos 38 minutos, o Inter chegou ao empate graças a um vacilo no posicionamento da marcação atleticana na cobrança de escanteio. Após a bola pingada na área, Edcarlos que teria o papel de ir ao encontro de Paulão e interceptar o jogador adversário, foi ao encontro de um miolo na área que estava de olho em Rever e Nilton, deixando o Ex Cruzeirense livre pra cabecear e empatar. 1 x 1.


SEGUNDO TEMPO:

O Segundo tempo começou em um ritimo um pouco mais lento. O Galo criou algumas oportunidades aos 11 com Thiago Ribeiro após cruzamento de Rocha, e aos 18 com Marcos Rocha que quase surpreendeu Muriel, em uma tentativa de cruzamento que foi direto para o gol.

Já o Internacional respondeu aos 20 em chute de fora da área de Vitinho, que passou longe de gol, sem sustos para Victor.

Mas aos 24 minutos, a rede voltou a balançar, e para a alegria da Massa no Horto, foi pelo lado alvinegro. Após chute de Douglas Santos pra área, Muriel espalmou e no Rebote, Marcos Rocha deixou de novo o Atlético em vantagem. 2 x 1 Galo.


Aos 34 minutos, Cardenas que entrou muito bem no segundo tempo na vaga de Giovanni Augusto, recebeu de Pratto e tentou duas vezes, na primeira Muriel pegou, na segunda a bola foi na trave. Um pecado para o meia colombiano, que vem precisando de um gol para se afirmar como boa opção no elenco atleticano.

Aos 36 minutos, O Inter quase chegou ao empate após boa cobrança de falta de Vitinho, para grande defesa de Victor.

Aos 37 minutos, Leo perdeu a bola para Patric, que numa raça impressionante conduziu a bola até a área adversária, porém mais uma vez o individualismo falou mais alto e Patric não rolou para Cardenas, que vinha livre pelo lado e fatalmente faria o gol.

Aos 48 , após 3 minutos de acréscimo, o juíz pois ponto final no jogo, e a esperança atleticana no Bi-Campeonato Nacional ainda está viva. Atlético 2 x 1 Internacional, placar final do jogo.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO 2 X 1 INTERNACIONAL

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Edcarlos, Jemerson e Douglas Santos (Pedro Botelho); Leandro Donizete, Rafael Carioca, Giovanni Augusto (Cardenas) e Luan; Thiago Ribeiro (Patric) e Lucas Pratto
Técnico: Levir Culpi

Internacional
Muriel; Léo, Paulão, Réver e Ernando; Rodrigo Dourado, Nilton, Anderson (Vitinho) e Alex (Rafael Moura); Valdívia (Alisson Farias) e Lisandro López.
Técnico: Argel

Gols: Lucas Pratto, 16min 1ºT; Paulão, 38min 1ºT; Marcos Rocha, 24min 2ºT

Motivo: 30ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência, Belo Horizonte
Data: 14 de outubro de 2015

Público pagante: 19.023
Renda: R$ 866.390,00

Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)

Cartão amarelo: Donizete, Luan (ATL); Rodrigo Dourado, Alex (INT)



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Sem vencer o Coxa no Couto há 11 anos na série A e a 9 anos no retrospecto geral, Galo busca quebrar tabu pra seguir sonhando com o titulo


Enfrentar o desafio de vencer para continuar sonhando com o bi-campeonato, e enfrentar o desafio de vencer em um lugar onde não triunfa há 11 anos. São essas as pedras no caminho do Galo na partida deste sábado as 18h30 contra o Coxa no Paraná. A Última vez que o Atlético triunfou no alto da glória foi em 2004, por 1 x 0, gol de falta marcado pelo zagueiro Gaúcho. De lá pra cá foram 8 jogos (7 pela série A e 1 pela série B), pela série A, foram 6 vitórias dos paranaenses, e 1 empate. Já em 2006 pela série B o Galo triunfou por 3 x 2, a última vez que os mineiros venceram no Paraná.

ATLÉTICO:

O Técnico Levir Culpi não fez mistério para o jogo: Com um corte profundo na perna sofrido no último jogo, Dátolo está vetado e Thiago Ribeiro ocupa seu lugar. O Time está escalado para a partida com: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Luan e Giovanni Augusto; Thiago Ribeiro e Lucas Pratto.

Os relacionados para a partida são:

Goleiros: Victor e Uilson.
Laterais: Marcos Rocha, Douglas Santos, Patric, Carlos César e Pedro Botelho.
Zagueiros: Leonardo Silva, Jemerson, Edcarlos e Tiago.
Volantes: Leandro Donizete, Rafael Carioca, Josué e Eduardo.
Meias: Giovanni Augusto, Dodô e Cárdenas.
Atacantes: Lucas Pratto, Luan, Thiago Ribeiro e Carlos.


CORITIBA:


O Coxa terá desfalques importantes para o duelo. Sem Kleber Gladiador, que ainda se recupera de um estiramento muscular na coxa, e do meia Ruy que também ainda se recupera de lesão e não treinou, Ney Franco tem algumas dúvidas na escalação. Não sabe se escala Thiago Galhardo, que jogou bem na rodada passada contra o Cruzeiro, ou Marcos Aurélio, um jogador mais experiente. Outra mudança será a entrada do zagueiro Rafael Moura no lugar de Juninho, expulso na rodada anterior.

O Possível Coritiba para o jogo é: Wilson; Leandro Silva, Walisson, Rafael Marques, Carlinhos, João Paulo, Lucio Flavio e Juan; Negueba, Marcos Aurélio (Thiago Galhardo) e Henrique Almeida.

domingo, 27 de setembro de 2015

Em jogo com diversas chances perdidas e polêmicas de arbitragem, Galo não vence JEC e vê sonho do título cada vez mais longe


Era um jogo de 3 pontos certos para um clube que almeja ser campeão. Mas infelizmente não foi o que aconteceu na Arena Joinville na tarde deste domingo, em um jogo onde o Atlético teve 4 chances claras de marcar (3 delas com Giovanni Augusto e 1 com Luan), mais uma vez a falta de capricho no arremate e as falhas defensivas (mais um gol de bola aérea sofrido e mais uma vez a defesa deixando espaço para o jogador adversário finalizar com tranquilidade) foram determinantes para a perda de 2 pontos que podem ser cruciais na reta final da competição.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Em um primeiro tempo que começou com o Atlético bem superior, tocando a bola e envolvendo o time adversário. Aos 3 minutos, após boa jogada de Datolo pela esquerda, Giovanni Augusto finalizou pra fora, em uma jogada onde o goleiro Agenor já estava batido. Aos 9 minutos, novamente boa chegada atleticana com Giovanni Augusto, que recebeu bom lançamento de Marcos Rocha, mas de frente pro gol desperdiçou.

Aos 38 minutos, veio um dos lances polêmicos da partida, após cruzamento de Edson Ratinho, a bola bateu em Datolo, fica a dúvida se bateu na mão ou no tronco, a meu ver ela pegou na cintura do Argentino, e o juíz mandou o lance seguir.



Aos 43 minutos, veio mais um lance que gerou discussão. Marcelinho Paraíba ajeita com o braço, como está claro na imagem e faz o gol, o bandeira e o árbitro acertadamente anulam, mesmo sob protestos de torcedores locais.




SEGUNDO TEMPO:

Aos 6 minutos, o placar foi aberto por Luan, após boa tabelinha com Pratto, o "menino maluquinho" saiu na cara de Agenor e não desperdiçou. 1x0 Galo.

Aos 15 minutos, mais uma vez Luan arrematou firme, e a bola passou rente ao poste, quase chegando ao 2 gol dele e do Atlético no jogo.

Aos 16 minutos, o time atleticano foi pela primeira vez no jogo castigado pelas oportunidades desperdiçadas. Após cobrança de escanteio de Marcelinho Paraíba, Kempes subiu mais alto que todos da defesa e deixou o placar empatado. 1 x 1

O Jogo prosseguia aberto, com chances boas para os dois lados, o Joinville crescia um pouco na partida e tentava de todas as formas fazer valer o mando de campo, já o Galo tentava segurar o impeto do adversário criando alguns contra ataques.

E os gol do Galo saiu de um jogador que veio do banco de reservas. Aos 36 minutos,Thiago Ribeiro, que entrou no lugar de Pratto, que vinha mal na partida, recebeu bom cruzamento de Luan e arrematou de primeira em um bonito chute. 2 x 1 Galo.

Só que não demorou muito para o time de Santa Catarina chegar a igualdade, e coincidentemente foi de um jogador que veio do banco de suplentes. Aos 37 , William Poop, que havia substituído Edigar Junio, recebeu passe vindo do escanteio e se aproveitou que estava sozinho graças a falha de marcação atleticana e mandou um chute forte, sem chances para Victor. 2 x 2.

Aos 41 minutos, mais uma vez Giovanni Augusto desperdiçou mais uma chance preciosa, após cruzamento na medida de Luan. Não era mesmo o dia do camisa 14 do Galo.

Aos 47 minutos, dessa vez quem teve a bola do jogo e jogou fora foi Luan, que recebeu de Giovanni Augusto, e chutou cruzando, tirando uma lasca da trave de Agenor. Após esse lance, o árbitro Raphael Claus apontou ponto final do jogo e o empate foi ruim para ambos, não tira o JEC da lanterna, e não aproxima o Galo da liderança da competição. Foi um jogo mediano no primeiro tempo e muito bom no segundo, mas o resultado desagradou a "gregos e troianos".

FICHA TÉCNICA:

JOINVILLE 2 X 2 ATLÉTICO

Joinville
Agenor, Edson Ratinho, Bruno Aguiar, Guti e Rogério; Kadu (Mário Sérgio), Anselmo, Lucas Crispim e Marcelinho Paraíba (Fernando Viana); Edigar Junio (Willian Popp) e Kempes. Técnico PC Gusmão

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca (Josué), Luan, Giovanni Augusto e Dátolo (Carlos); Lucas Pratto (Thiago Ribeiro). Técnico: Levir Culpi

Gols: Luan, 6min 1ºT; Kempes, 16min 2ºT; Thiago Ribeiro, 36min 2ºT; Willian Popp, 37min 2ºT

Motivo: 28ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena Joinville, em Joinville (SC)
Data: 27 de setembro de 2015

Árbitro: Raphael Claus (FIFA/SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)

Cartão amarelo: Bruno Aguiar, Rogério (JEC); Jemerson, Douglas Santos (ATL)

Público: 7.486
Renda: R$ 102.355,00

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

No apenas quarto confronto na história e primeiro na Arena Joinville, Galo com duas baixas visita o JEC pra se aproximar ainda mais do Corinthians.


Depois de 31 anos, a cidade de Joinville voltará a receber um confronto entre o clube local e o Atlético. A Última e única vez foi no Brasileirão de 1984, no estádio Ernesto Sobrinho, onde o JEC mandava seus jogos antes da nova Arena ser construída, e o jogo terminou com empate de 1 x 1 . Gols de Albeneir para o clube local e o Zagueiro Leo fez contra a favor dos mineiros. Os outros 2 jogos na história foram disputados no Mineirão, ambos com vitória atleticana. Em 84 vitória por 3 x 1, e em 2015 vitória por 1 x 0 gol de Leonardo Silva. A Arena Joinville, que foi inaugurada em 2007, receberá o Galo pela primeira vez.

ATLÉTICO:


O Técnico Levir Culpi contará com o importante retorno do meia Giovanni Augusto, que foi desfalque na última rodada diante do Flamengo, está voltando de suspensão. Para seu retorno, a maior probabilidade é que saia Thiago Ribeiro, já que Datolo fez um grande jogo contra os cariocas e por justiça deve ser mantido na equipe para ganhar sequência. No time titular não há desfalques, já o banco terá duas baixas. Cardenas com uma pancada no pé direito, e Giovanni goleiro reserva com dores no púbis, não viajam pra SC.

Os relacionados para o jogo foram:

Goleiros: Victor e Uilson
Laterais: Marcos Rocha, Patric, Douglas Santos, Carlos César e Pedro Botelho
Zagueiros: Leonardo Silva, Jemerson e Edcarlos
Volantes: Leandro Donizete, Rafael Carioca, Josué e Eduardo
Meias: Giovanni Augusto, Dátolo e Dodô
Atacantes: Lucas Pratto, Luan, Carlos e Thiago Ribeiro

A Provável escalação titular será:

Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Giovanni Augusto e Dátolo; Luan e Lucas Pratto.


JOINVILLE:


O Técnico PC Gusmão está testando diversas formações para escalar o melhor JEC possivel para enfrentar o Galo. O Lateral direito Edson Ratinho, que não vinha jogando como titular desde que retornou ao clube, provavelmente assumirá a vaga no time titular, já o atacante Fernando Viana deve ser a novidade no ataque, recuando Marcelinho Paraíba para o meio campo fazendo o veterano atuar centralizado na meia junto com Edigar Junio e Lucas Crispin pelas pontas. Kempes ainda foi testado no ataque no lugar de Edigar Junio e pode ser opção.

Assim, o provável Joinville para jogar domingo é: Agenor; Edson Ratinho, Bruno Aguiar, Guti e Rogério; Anselmo e Kadu; Edigar Junio (Kempes), Marcelinho Paraíba e Lucas Crispim; Fernando Viana.


O JEC tentará manter a invencibilidade dentro da Arena com PC Gusmão no comando, desde que o novo treinador chegou foram 6 jogos, com 3 vitórias e 3 empates. Já o Galo tentará manter o bom retrospecto que vem tendo como visitante. No segundo turno foram 4 jogos, com 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota. Qual retrospecto será mantido nesse domingo? É aguardar a bola rolar para conferir a história ser escrita.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Resultado Justo: Galo não ver a cor da bola, é goleado e por sorte mantém a diferença graças a derrota do Corinthians.

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Um time apático, sem alma e sem raça, e que não mereceu apenas perder, e sim ser GOLEADO. O Atlético entrou em campo com o objetivo de encostar no Corinthians, mas esqueceu o futebol em Belo Horizonte e foi massacrado pela garotada santista comandada pelo veterano Ricardo Oliveira. 4 X 0, sem erros de arbitragem e sem nenhum tipo de desculpas externas, e sim erros da escalação e dos jogadores, especialmente o setor defensivo, que bateu cabeça o tempo inteiro, e o meio campo que foi incapaz de produzir jogadas consistentes, e estava mal escalado com apenas um volante, sem proteção suficiente ao bom e veloz ataque do Santos.

O JOGO:

Aos 6 minutos, o Santos já mostrava que não seria nada facil a vida atleticana. Lucas Lima invadiu a área e rolou para Gabigol, que debaixo da trave sem goleiro chutou para o alto.

Aos 7 minutos, Patric cruzou e Carlos teve a chance de empatar, mas cabeceou mal e a bola foi pela linha de fundo.

Aos 37 minutos, Gabigol faz jogada individual e bateu no canto de Victor, onde a marcação atleticana não incomodou o atacante santista. 1 x 0 Santos.

SEGUNDO TEMPO:

Aos 5 minutos, Gabriel que vinha fazendo um grande jogo, roubou a bola e tocou de calcanhar pra Thiago Maia que entregou pra Ricardo Oliveira, que mandou a bola pra fora, passando por um triz da trave de Victor, que só olhou a bola sair.

Aos 9 minutos, Gabriel recebeu um passe em profundidade, e apareceu sozinho na frente de Victor, ficou fácil tocar pro gol. 2 x 0 Santos.

Aos 25 minutos, a goleada começava a se desenhar, graças á um erro infantil de Datolo recuando a bola em uma zona perigosa, e com força insuficiente para chegar a Victor, Lucas Lima aproveitou e tocou pra Ricardo Oliveira empurrar pro gol. 3 x 0 Santos.

Aos 37 e aos 38 minutos, o time atleticano teve poucos momentos de lucidez e tentou reagir com Dodo chutando de fora da área, para boa defesa de Vanderlei, e com cabeçada de Leonardo Silva, que houve dúvida se a bola entrou ou não, mas na imagem fica claro que a bola não entrou toda.



Aos 41 minutos, Cardenas que entrou no segundo tempo, fez boa jogada, roubou a bola e tocou pra Thiago Ribeiro, outro que entrou no intervalo, e finalzou para defesa de Vanderlei.

Aos 46 minutos, veio o golpe final, a pá de cal. Marquinhos Gabriel recebeu e chutou, Victor caiu mal e não conseguiu pegar. 4 x 0 Santos, e fim do calvário atleticano na Vila Belmiro.



FICHA TÉCNICA:

SANTOS 4 X 0 ATLÉTICO

Santos
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato e Lucas Lima; Gabriel (Marquinhos), Ricardo Oliveira (Vitor Bueno) e Marquinhos Gabriel
Técnico: Dorival Júnior.

Atlético
Victor; Patric, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca, Dátolo, Luan (Cárdenas) e Giovanni Augusto (Dodô); Carlos (Thiago Ribeiro) e Lucas Pratto
Técnico: Levir Culpi

Gols: Gabriel, 37min 1ºT e 9min 2ºT; Ricardo Oliveira, 25min 2ºT; Marquinhos Gabriel, 46min 2ºT

Motivo: 26ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Vila Belmiro, Santos (SP)
Data: 16 de setembro de 2015

Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC, Fifa)
Auxiliares: Kleber Lúcio Gil (SC) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO)

Cartão amarelo: Giovanni Augusto (ATL); David Braz (SAN)

domingo, 13 de setembro de 2015

De vilão a herói, Victor supera falha e pega pênalti, Galo reage após sair atrás e consegue empate em clássico espetacular no Mineirão.



Sempre se espera um clássico eletrizante se tratando de Atlético x Cruzeiro, mas o deste domingo dia 13/09/2015 superou as expectativas e foi de tirar o fôlego, do primeiro ao último minuto, polêmicas, falha de goleiro, expulsão, empate, defesa de pênalti, um bom teste pra cardíaco pros torcedores de ambos os lados.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:


Um Cruzeiro que começou tomando as rédeas do jogo, pressionando até porque precisava muito da vitória pra fugir da zona de perigo, já o Galo querendo diminuir a diferença para o líder que havia vencido na manhã, abusava dos erros de passes e das bolas perdidas na intermediária, especialmente com Marcos Rocha e Rafael Carioca, que foram muito mal na partida, disparado os piores atleticanos no jogo.

Aos 12 minutos, veio a primeira polêmica do jogo. Após lançamento na área, Leonardo Silva sobe com Manoel e a bola bate no braço do zagueiro atleticano, é um lance de interpretação, alguns marcariam a penalidade por causa do braço estar esticado, outros alegam que o movimento do braço é natural e não tinha como Leo Silva tirar o braço da jogada. O Juíz optou pela segunda interpretação, que ao meu ver foi correta, já que no close pela TV, nota-se que o zagueiro atleticano não colocou a mão na bola intencionalmente.


Aos 29 minutos, veio a grande chance do primeiro tempo até então. Marcos Rocha cruzou para Pratto que de carrinho mandou pra fora. Uma falha do atacante atleticano, que pra mim deveria ter ido de cabeça na bola, era a jogada mais indicada e fatalmente ele marcaria o gol.

Aos 37 minutos, uma falha bizarra da defesa atleticana, especialmente de Patric que recuou a bola de cabeça pra trás, e de Victor que saiu com as pernas abertas, um erro que vai se repetindo sucessivamente nos últimos jogos, foi castigada com o oportunismo de William, que abriu o placar. 1 X 0 Cruzeiro.


SEGUNDO TEMPO:

Aos 6 minutos, após falta no lado direito em cima de Giovanni Augusto, o lateral Mena, que já havia recebido cartão amarelo no primeiro tempo, recebeu o segundo e foi expulso de campo. A Partir daí o jogo virou um verdadeiro ataque contra defesa, com o Atlético dominando as ações, porém sem conseguir criar jogadas de grande perigo e penetrar no ataque adversário, errando muitos passes e perdendo muitas bolas, oferecendo espaço para o Cruzeiro contra atacar, e com a marcação jogando alta, esse perigo ficava ainda mais acentuado.

E aos 8 minutos, veio o primeiro efeito colateral deste esquema, quando Alisson puxou um contra ataque contra apenas um defensor atleticano, levou para a perna esquerda e bateu colocado, e Victor fez um milagre, se redimindo em parte do lance do primeiro gol.

O Galo continuava a pressionar, e o Cruzeiro continuava se defendendo como podia com um a menos, Donizete e Marcos Rocha foram amarelados e estão suspensos para a próxima rodada, sabendo disso, Levir sacou o general atleticano para a entrada de Josué, se precavendo de uma possível expulsão. Um pouco antes, Carlos e Datolo haviam substituído Patric e Carioca respectivamente, que estavam muito mal na partida.

E a persistência do Galo foi premiada aos 43 minutos, após cobrança de escanteio, Carlos se antecipou e desviou para o gol, a bola ainda desviou no zagueiro cruzeirense Manoel antes de morrer nas redes de Fábio. 1 x 1.


Porém no lance seguinte, o inacreditável aconteceu. Pênalti para o Cruzeiro. William é derrubado por Jemerson FORA DA ÁREA, mas cai dentro da área, e o árbitro Leandro Pedro Vuadem assinalou a penalidade. William foi para cobrança e Victor, em mais uma tarde de SANTO, defendeu e salvou o Atlético do que seria o segundo revés para o Cruzeiro no Brasileirão.



FICHA TÉCNICA:

CRUZEIRO 1 X 1 ATLÉTICO

Cruzeiro
Fábio; Ceará, Manoel, Bruno Rodrigo e Mena; Willians (Charles), Henrique e Ariel Cabral; Alisson, Marquinhos (Fabrício) e Willian.
Técnico: Mano Menezes

Atlético
Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete (Josué), Rafael Carioca (Dátolo), Luan, Giovanni Augusto e Patric (Carlos); Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Gols:Willian, aos 37 minutos - primeiro tempo (Cruzeiro); Carlos, aos 43 minutos - segundo tempo (Atlético)

Motivo: 25ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Mineirão, Belo Horizonte
Data: 13 de setembro, às 16h
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Márcio Eustáquio Santiago (ambos de MG)
Amarelos: Marcos Rocha, Giovanni Augusto, Leandro Donizete, Josué, Jemerson, (Atlético); Mena e Fabrício (Cruzeiro)
Vermelho: Mena (Cruzeiro)
Pagantes: 45.991
Renda: R$ 1.605. 850,00







quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Com boa atuação no primeiro tempo e leve queda no segundo, Galo passa pelo Avai e encosta na liderança


Após os jogos das 22h, a distância entre Corinthians e Galo diminuiu de 5 para 3 pontos, devido ao tropeço do Corinthians perante o Grêmio em Itaquera ( empate por 1 x 1), e a vitória sem sustos do Atlético diante do Avai na Arena Independência por 2 x 0, gols de Luan e Leonardo Silva, que com o tento anotado na noite de hoje, se tornou o maior zagueiro artilheiro da história atleticana com 23 gols em 219 partidas, ultrapassando Rever, hoje no Internacional, que em sua passagem pelo Atlético (entre 2010 e 2015), anotou 22 gols em 177 jogos.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO;

Gilson Kleina veio com a clara proposta de não sofrer gols, por isso escalou o time no esquema 3-6-1, com três zagueiros e os dois laterais bastante recuados, formando uma primeira linha de cinco defensores que dificultava a criação de jogadas atleticanas. No inicio, o Galo encontrava dificuldade de penetrar na defesa catarinense, porém contava com um volume de jogo muito bom, especialmente pelos lados, com Rocha e Luan pela direita e Patric e Datolo na esquerda.

O Avaí resistiu somente 11 minutos, foi quando Datolo criou uma excelente jogada pela esquerda e cruzou, e a bola chegou até Giovanni Augusto do outro lado que cruzou para Luan, que anotou um belo gol de letra. Galo 1 x 0.

O Atlético não parava de chegar e criar oportunidades. Aos 24 minutos, Marcos Rocha chuta e a bola desvia em Donizete e vai pro fundo da rede, porém corretamente (ao contrário do que vinha acontecendo no campeonato), o árbitro assinalou a posição irregular.

Aos 29 minutos, Datolo cobrou boa falta e a bola desviou na barreira e foi embora pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio feita pelo próprio Datolo, Leonardo Silva cabeceou e ampliou o marcador. 2 x 0 Galo.


SEGUNDO TEMPO:

Satisfeito com o resultado, o Atlético tirou um pouco o pé do acelerador, e isso fez com que o Avai crescesse um pouco na partida. Aos 5 minutos, após rebote da zaga, Leo Gamalho bateu firme e exigiu grande defesa de Victor. Aos 12 com Romulo e aos 13 com Nino Paraíba, outra vez a defesa atleticana levou susto do ataque catarinense, que se aproveitava de alguns erros de passes cometidos pelo Atlético e de roubadas de bola eficientes de seus jogadores.

Aos 21 minutos, mais uma vez o Atético vacilou, e o Avai chegou perigosamente com André Lima, após cruzamento de Nino Paraíba. Aos 32 minutos, Pedro Botelho perdeu na corrida para Nino Paraíba, que bateu cruzado de pé direito rente ao poste de Victor.

O Time comandado por Levir Culpi só voltou a ter uma grande chance no último lance do jogo, aos 49 minutos, com Thiago Ribeiro que havia entrado no lugar de Giovanni Augusto, batendo firme e exigindo boa defesa de Vagner. Penso que o atacante foi infeliz na escolha, porque Luan estava livre dentro da área e se tivesse optado pelo toque, fatalmente seu companheiro faria o gol. Acho também que Thiago foi ainda mais infeliz no lance em que levou o terceiro cartão amarelo, já que era no final da partida, e ele acabou sendo o único pendurado que não vai enfrentar o Cruzeiro no clássico do próximo domingo no Mineirão.

ANALISE:

Foi um ótimo primeiro tempo e um segundo tempo com uma queda de rendimento, devido principalmente a vantagem construída na primeira etapa. Ainda assim, considero um boa apresentação e o Galo cumpriu seu dever de casa e sua obrigação, que era passar pelo modesto Avai no Horto se ainda quiser manter o sonho vivo de ser campeão brasileiro. Faltam 14 rodadas e há ainda muita bola pra rolar, o adversário vem de dois tropeços seguidos e foi importante as duas últimas vitórias contra adversários lá da zona de degola (Vasco e Avai) para diminuir a distância, o campeonato não se decide agora, e continuando fazendo a sua parte, o Galo tem tudo pra se aproveitar de eventuais tropeços de seus adversários (inclusive no confronto direto contra a equipe paulista) para retomar a ponta e se sagrar campeão no final da competição.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO 2 X 0 AVAÍ

Atlético
Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Patric (Dodô); Leandro Donizete, Rafael Carioca, Luan, Giovanni Augusto (Thiago Ribeiro) e Dátolo (Pedro Botelho); Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Avaí
Vagner; Nino Paraíba, Antônio Carlos, Jeci (Rômulo) e Jubal; Romário, Adriano; Pablo, Tinga e Juninho (Everton Silva); Léo Gamalho (André Lima).
Técnico: Gilson Kleina

Motivo: 24ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência
Data e hora: quarta-feira, 9 de setembro, às 19h30

Gols: Luan, aos 11 minutos; Leonardo Silva, aos 30 minutos (Atlético)

Árbitro: Luis Teixeira Rocha (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e José Javel Silveira (RS)

Amarelos: Jeci, Everton Silva, André Lima (Avaí); Leonardo Silva, Thiago Ribeiro e Dodô(Atlético)
Pagantes: 10.388
Renda: R$ 359.570,00

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Em noite lamentável da arbitragem, Galo tropeça e fica a 7 pontos do líder


Quando se começa a falar sobre um jogo de futebol e o primeiro assunto que se vem a cabeça é a arbitragem, é sinal de que todos perderam, independente do vencedor ou perdedor da partida, o futebol naquele dia foi derrotado de goleada. Foi o que aconteceu hoje na Arena Indepedencia, onde a incompetência do trio de juízes estragou o espetáculo que parecia promissor.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Em um primeiro tempo onde o Atlético-PR marcava forte e tentava levar perigo nos contra ataques, e o Galo parava nos erros de passes e nas finalizações mal executadas, as chances de gol foram muito escassas. Aos 23 minutos, o jogo teve de ser paralisado devido ao choque de cabeça sofrido por Kadu, que foi levado de ambulância para um hospital próximo e enquanto não chegou um novo veículo de assistência médica, o jogo não foi reiniciado. As principais chances da primeira etapa ocorreram aos 21 com Thiago Ribeiro, aos 36 após grande jogada de Luan pela direita e finalização de Pratto rente ao poste de Weverton.

Aos 47 minutos, veio a primeira polêmica e decisão equivocada da partida. Devido a uma reclamação que pelo menos sem uma leitura labial mais apurada, não pareceu desrespeitosa, o juíz Marcelo de Lima Henrique deu cartão vermelho para o Lateral Marcos Rocha, deixando o time atleticano com um a menos e o lateral suspenso para a próxima partida (condição que já estava por ter recebido o terceiro cartão amarelo).

Aos 50 minutos, Pratto cabecea dentro da pequena área e quase abre o placar, era a última chance da primeira etapa.

SEGUNDO TEMPO:

Aos 8 minutos, Giovanni Augusto sofre clara falta da defesa paranaense, mas o árbitro a poucos metros do lance não marcou nada, na sequencia da jogada aos 9, Ewandro passa por Victor e cai no chão dentro da área, o árbitro assinala penalti para os visitantes. Houve sim um choque entre o goleiro atleticano e o atacante adversário, mas ficou nítido que o jogador do Atlético-PR se jogou. Na cobrança, Walter finalizou no canto direito sem chance para Victor. 1 x 0 Furacão.

O Jogo transcorreu com forte pressão atleticana, mas sempre interrompido por lances de impedimento marcados pelos auxiliares, e a maioria infelizmente, marcados incorretamente. Aos 45 minutos , Luan e logo em seguida Lucas Pratto tentaram as últimas chances de salvar o Galo de um revés em casa. Aos 49 o jogo foi encerrado, o Atlético-PR saiu com o resultado positivo, e a incompetencia da arbitragem mais uma vez venceu e o Futebol Brasileiro que tem tudo pra ser o melhor futebol do mundo, mas devido a desorganização do entrono não é, perdeu mais uma vez.


FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO 0 X 1 ATLÉTICO-PR

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Patric; Leandro Donizete, Dátolo, Giovanni Augusto (Cárdenas) e Luan; Thiago Ribeiro (Mansur, depois Carlos César) e Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Atlético-PR
Weverton; Matheus Ribeiro, Kadu (Gustavo), Wellington, Sidcley; Deivid, Hernani, Daniel Hernández e Marcos Guilherme; Dellatorre (Walter) e Ewandro (Nikão).
Técnico: Milton Mendes

Gols: Walter, aos 12 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Marcos Rocha, Luan, Patric, Jemerson, Cárdenas (Atlético); Wellington, Weverton, Sidcley, Daniel Hernández (Atlético-PR)
Cartão vermelho: Marcos Rocha (Atlético)

Público pagante: 12.064
Renda: R$ 428.355,00
Motivo: 22ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Arena Independência, Belo Horizonte
Data: 2 de setembro, às 21h

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (PE)
Auxiliares: Elan Vieira de Souza e Marlon Rafael Gomes de Oliveira (PE)

domingo, 30 de agosto de 2015

Quem foi ver Ronaldinho viu Patric, Galo vence Flu no Maraca e continua na cola do Corinthians


Foi uma tarde de reencontros para o Atlético: Com o velho ídolo Ronaldinho Gaúcho, que pela primeira vez jogou contra seu ex-clube desde a saída em 23 de julho de 2014, quando disputou a última partida com a camisa atleticana, com a vitória, já que vinha de derrota e eliminação na Copa do Brasil, e com o bom futebol, especialmente fora de casa, onde não ganhava a 3 jogos pelo Brasileiro longe de seus domínios ( a última vitória tinha sido em 11 de julho de 2015, sobre a Ponte preta em Campinas por 2 x 0). Com o triunfo, o Atlético vai a 42 pontos, ainda 4 atrás do Coirnthians, que lidera o campeonato, e também venceu fora de casa a Chapecoense por 3 x 1.


O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

O inicio foi muito promissor, não parecia que o Atlético era visitante, pois jogava bem a vontade, e começou logo levando perigo a meta de Cavalieri aos 11 minutos com Thiago Ribeiro chutando de longe. Aos 17, o Tricolor carioca respondeu com W.Paulista, que cabeceou bem após cruzamento de Gustavo Scarpa.

Aos 22 minutos, veio a resposta do Galo com bola na rede, após cruzamento preciso de Luan, Giovanni Augusto em um belo cabeceio abriu a contagem, resultado mais do que justo pra quem jogava melhor naquele momento. 1x0 Galo.

Aos 38 minutos, Giovanni Augusto na bola parada quase surpreendeu Cavalieri e fez uma bela cobrança de falta, passando rente ao poste. Logo em seguida aos 42 em um contra ataque, Jean finalizou perigosamente contra a meta de Victor, mas a bola foi pela linha de fundo.

SEGUNDO TEMPO:

Apenas 1 minuto foi suficiente para o Fluminense reagir. Após bonito lançamento do zagueiro Gum, W.Paulista se aproveitando de falha da linha defensiva atleticana e mais uma vez, assim como na época de Botafogo e Cruzeiro, deixou sua marca contra o Atlético. 1 x 1

Aos 13, novamente Giovanni Augusto de falta exigiu boa defesa de Diego Cavalieri.

Aos 16, foi a vez de Pratto aparecer no jogo e cabecear com perigo, após cruzamento de Marcos Rocha.

Vendo que o jogo poderia se complicar, Levir resolveu mexer na equipe, sacou Luan e Thiago Ribeiro que não vinham fazendo grande partida, e colocou Datolo e Patric improvisado no meio campo. E foi justamente a improvisação que deu resultado. Após boa tabelinha com Marcos Rocha, aos 37 minutos, Patric completou de carrinho para o gol, dando números finais e a vitória ao vice-líder da competição. 2 x 1 Galo

Aos 44 minutos, por muito pouco Patric não deixa sua marca novamente após chute colocado no cantinho, mas a bola foi pra fora.

Aos 46, foi a vez do Fluminense por muito pouco não igualar o marcador com Cicero, após cobrança de falta de Vinicius, e de saída errada de Victor, Cicero meteu a bola no travessão, e o empate do Fluminense não veio por centímetros.


ANALISE:

Foi uma boa partida atleticana, apesar de alguns vacilos ainda persistentes na defesa, o time se comportou com autoridade e não deixou o Fluminense tomar conta da partida, o domínio foi todo alvinegro e pode ser uma partida que deixe o time com a moral revigorada após o duro golpe sofrido na Copa do Brasil. Uma pena para a massa atleticana, foi a vitória do Corinthians, que mantém os 4 pontos de frente, e é um time difícil de tropeçar em jogos bobos, como a Chapecoense por exemplo, que complicou a vida do Galo. Na próxima rodada, os mineiros encaram o xará paranaense no horto, enquanto os paulistas recebem o adversário de hoje do Galo, o Fluminense. É esperar que Ronaldinho e sua turma contribuam para que o Galo possa encostar no Timão e se aproximar do Bi Campeonato Brasileiro, que por pouco não veio em 2012, quando R10 estava do lado de cá, e aliás o Gaúcho produziu muito abaixo do que se espera de um jogador da qualidade dele, será que vale a pena para um jogador da grandeza dele manchar o nome e a história com apresentações tão fracas e melancólicas como hoje? Fica a pergunta no ar.

FICHA TÉCNICA:

FLUMINENSE 1 X 2 ATLÉTICO

Fluminense
Diego Cavalieri ; Renato (Vinícius), Gum, Marlon e Victor Oliveira (Gerson); Edson, Jean, Cícero, Ronaldinho (Magno Alves) e Gustavo Scarpa; Wellington Paulista
Técnico: Enderson Moreira

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Giovanni Augusto e Luan (Patric); Thiago Ribeiro (Dátolo) e Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Gols: Giovanni Augusto, aos 21 minutos (Atlético); Wellington Paulista, 1º minuto do segundo tempo (Fluminense); Patric, aos 38 minutos (Atlético)

Motivo: 21ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Maracanã, Rio de Janeiro:
Data: 30 de agosto, às 16h

Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Auxiliares: Alessandro Rocha Matos (BA) e Kleber Lúcio Gil (SC)

Cartões amarelos: Lucas Pratto, Douglas Santos, Luan, Rafael Carioca (Atlético); Wellington Paulista, Marlon, Cícero (Fluminense)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Expulsão, Chuva forte e Substituição equivocada: Os 3 fatos cruciais que tiraram o Galo da Copa do Brasil


Em uma noite que começou com um bom primeiro tempo, e terminou com um Atlético acuado e sofrendo pressão, a equipe comandada por Levir Culpi não resistiu e saiu derrotada do Orlando Scarpeli, amargando assim mais uma eliminação da Copa do Brasil, onde no inicio do confronto, era considerado favorito.


O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

O inicio parecia promissor, o Atlético jogava melhor, conseguia dominar o meio-campo e tocava bem a bola, apesar de uma forte chuva que atrapalhou o desenvolvimento do jogo para as duas equipes, principalmente para o Atlético que precisava vencer, o jogo se construía a favor dos visitantes que estavam mais próximos do gol e finalizavam mais, mesmo que a primeira grande chance do jogo tenha sido do Figueirense, com Bruno Alves aos 8 minutos, exigindo grande defesa de Victor.

Porém a história do jogo mudaria aos 36 minutos, Leonardo Silva cometeu falta em Clayton, como o jogador do time da casa era o último homem, o capitão atleticano foi expulso. Há ainda que se ressaltar a cama de gato sofrida por Leandro Donizete no começo da jogada, que se tivesse sido marcada, não originaria a jogada que ocorreu a expulsão do defensor atleticano. Para recompor a equipe, Patric que jogava no meio campo, foi sacado e Edcarlos entrou para recompor o sistema defensivo.

E foi justamente Edcarlos quem abriu o placar para o Galo, mesmo com um a menos. Após cobrança de falta de Giovanni Augusto, o zagueiro desviou no canto de Alex Muralha. 1 x 0 Galo

SEGUNDO TEMPO:

Com duas modificações e mais um jogador de ataque, o Figueira foi com tudo e tentava acuar o Galo no campo de ataque. Conseguiu boas chances aos 6 minutos com Clayton, aos 17 minutos com João Vitor e aos 26 minutos com Yago, quando finalmente aos 27 minutos o empate da equipe catarinense veio com Leandro Silva, após cobrança de escanteio. 1 x 1.

Aos 41 minutos, um lance polêmico, após cruzamento de Alemão a bola bate no braço de Jemerson. Segundo a orientação da CBF, quando o jogador faz o bloqueio e a bola bate no braço dele, o lance deve seguir, portanto segundo a regra e a orientação, o juiz nessa acertou.

O 1 X 1 levava a decisão para os penaltis, levando isso em conta e considerando o fato de que o Galo poderia se sagrar vencedor nas penalidades, Levir Culpi sacou Giovanni Augusto, o cabeça pensante do time e aquele que construía as melhores jogadas, além de ter uma boa bola parada, e colocou o volante Eduardo, que é bom jogador mas não era o mais apropriado para a ocasião no meu ponto de vista, e isso creio eu foi determinante para o que viria acontecer a seguir.

Aos 44 minutos, após escanteio cobrado, Marcão subiu no meio da zaga atleticana, mais alto que todos e cabeceou firme, Victor nada pôde fazer. 2 x 1 Figueirense e o time de Florianópolis está classificado para as quartas da Copa do Brasil.



FICHA TÉCNICA:

FIGUEIRENSE 2 X 1 ATLÉTICO

Figueirense
Alex Muralha; Leandro Silva, Bruno Alves, Saimon e Marquinhos Pedroso; Dener, Fabinho (Yago), João Vitor e Rafael Bastos (Marcão); Clayton e Thiago Santana (Alemão).
Técnico: Renê Simões

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Luan, Giovanni Augusto (Eduardo) e Patric (Edcarlos); Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Motivo: Oitavas de final da Copa do Brasil
Estádio: Orlando Scarpelli, Florianópolis-SC
Data: 26/08/15, às 19h30

Árbitro: Vinícius Furlan (SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto e Herman Brunel Vani (ambos de SP)







domingo, 23 de agosto de 2015

Pratto volta a marcar e Galo volta a vencer mesmo com sufoco


Depois de 4 jogos sem vencer e 4 jogos sem gols de Lucas Pratto, os dois jejuns foram quebrados na noite deste Domingo no Horto, o Atlético somou mais 3 pontos e mantém a vice-liderança do campeonato com 4 pontos a menos que o líder.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Embalado pelo bom público no estádio Independência, o Atlético sabia que precisava vencer para não ficar muito distante do sonho do título, mas logo no começo aos 4 minutos, quem abriu o placar foram os visitantes. Andrei Giroto recebeu cruzamento da direita e livre no meio da zaga, subiu sozinho e testou no canto. 1 X 0 Palmeiras.

O Galo não se intimidou e aos 8 minutos arriscou de longe com Luan, mas a bola passou longe do alvo, mas o empate não demorou a sair, aos 17 minutos, Donizete recebeu de Luan e acreditou até o final na jogada em uma bola que parecia perdida, e mesmo apertado por Zé Roberto, cruzou para Pratto se antecipar a Jackson, cabecear e empatar, em uma saída em falso de Fernando Prass. 1 x 1.

O Atlético era só pressão, aos 32 e 34 minutos, houve lances de perigo para a defesa Palmeirense, especialmente na sempre eficiente jogada de arremesso lateral de Marcos Rocha. Era questão de tempo para a virada acontecer, e ela veio aos 36 minutos, em lance que vem sendo motivo de reclamação dos atleticanos em rodadas anteriores, lance de penalidade máxima. Após o Atlético ser prejudicado com lances não marcados em rodadas anteriores, e em lances marcados equivocadamente a favor de seu adversário direto na luta pelo titulo (Corinthians), desta vez a arbitragem acertadamente marcou a penalidade a favor do time atleticano. Pratto não desperdiçou e cobrou muito bem, forte e no centro do gol. 2 x 1 Galo.

SEGUNDO TEMPO:

A Etapa final começou e logo aos 5 minutos o Galo teve grande chance de praticamente sacramentar a vitória com Luan, que recebeu belo passe de Pratto e de frente pro gol mandou pra fora, um lance que não se pode perder, tamanha a importância do jogo.

Aos 15 minutos, o Palmeiras teve excelente chance para empatar, Marcos Rocha errou um passe e Gabriel Jesus passou na medida para Alecsandro, que aproveitou bobeada de Edcarlos e conseguiu dividir com Victor e finalizar, o próprio Edcarlos conseguiu salvar o lance dando um bico pra longe.

Aos 21 e aos 33 minutos, o Argentino Lucas Barrios, que havia substituído Alecsandro, conseguiu cabecear com perigo dando sustos na defesa atleticana e no Goleiro Victor.

O Galo que estava a partir de então com Guilherme no lugar de Giovanni Augusto que saiu do jogo com câimbras, levava pressão e sufoco dos comandados de Marcelo Oliveira, aos 38 minutos, Dudu arriscou de longe e Victor defendeu de uma maneira pouco convencional, quase sendo surpreendido.

Aos 45 minutos, mais uma grande chance de empate para o Palmeiras. Gabriel Jesus roubou a bola de Pratto, entregou para Robinho que lançou Barrios, ao Argentino driblou Victor e chutou para o gol. A Bola passou por Jemerson e entraria, se Edcarlos não estivesse logo atrás para afastar o perigo.

Aos 48 minutos, o juíz Sandro Meira Ricci apitou o final de jogo e o fim do sufoco e do jejum atleticano. Vitória na raça, 2 x 1.



ANALISE:

O Time mostrou evolução depois dos últimos jogos com resultados ruins, mas acho que o fator primordial da partida de hoje foi a bola ter entrado nas oportunidades criadas. Nas partidas anteriores (especialmente Grêmio, Figueirense e Chapecoense), o Galo contou com goleiros adversários inspirados, defesas bem postadas e fechadas, erros grotescos de arbitragem e imprecisão e azar nas finalizações, hoje alguns desses fatores não entraram em campo, o jogo fluiu, e os gols saíram (poderia ter sido mais), houve ainda um penalti não assinalado em Jemerson, após receber um puxão de camisa na área, detalhe que pode passar despercebido pelo resultado final, mas se marcado poderia ter dado ao time mineiro um saldo de gols maior.

Agora é virar a chave e mudar o foco para a Copa do Brasil, uma vitória simples ou um empate acima de 2 x 2 dá a classificação para o Galo, missão difícil mas longe de ter a dificuldade que quase todo esse grupo já passou em anos anteriores, se mantiver a boa atuação, pegada, vontade e bom futebol, e fatores externos não atrapalharem, penso que o Galo têm totais condições de voltar classificado para as quartas de final, pois tecnicamente, é bem superior ao Figueirense, adversário desta quarta.


FICHA TÉCNICA:


ATLÉTICO 2 X 1 PALMEIRAS

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Edcarlos, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete e Rafael Carioca; Luan (Dátolo), Giovanni Augusto (Guilherme) e Thiago Ribeiro (Patric); Lucas Pratto. Técnico: Levir Culpi.

Palmeiras
Fernando Prass, Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Egídio (Robinho); Andrei Girotto (Gabriel Jesus) e Amaral; Zé Roberto, Rafael Marques e Dudu; Alecsandro (Lucas Barrios). Técnico: Marcelo Oliveira

Gols: Lucas Pratto (Atlético), aos 17min e 35min do 1º tempo; Andrei Girotto (Palmeiras), aos 4min do 1º tempo
Cartões amarelos: Jemerson (Atlético); Lucas, Dudu e Gabriel Jesus (Palmeiras)

Motivo: 20ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 23 de agosto de 2015, domingo
Estádio: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa/SC)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (ESP-1/SC) Eduardo Gonçalves da Cruz (asp. Fifa/MS).
Público: 17.464
Renda: R$ 683,385




quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Figueirense se fecha bem, abre o placar, mas Galo reage no fim e sai com o empate


Mais uma vez o Atlético não teve uma grande noite, parou na defesa do Figueirense que marcava atrás da linha do meio campo com todos os jogadores, mas o Galo se safou de uma derrota no último lance da partida ao empatar com Leonardo Silva

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

O Time catarinense veio com uma única estratégia, se fechar, suportar a pressão e apostar em uma única bola. O Galo tentava criar, mas a trinca ofensiva formada por Luan, Datolo e Giovanni Augusto não conseguia criar grandes jogadas. Apesar da pressão atleticana, a bola teimava não entrar, e Alex Muralha em noite inspirada, fez grandes defesas ao longo da partida. Mas o castigo para a imprecisão das finalizações atleticanas veio aos 48 minutos do 2 tempo, em contra ataque puxado por Clayton, ele abriu o placar para os vistantes, em chute de perna esquerda na saída de Victor. 1 X 0 Figueirense.

SEGUNDO TEMPO:

Logo a 1 minuto, o Figueirense criou uma boa chance, mas a bola acabou indo pelo linha de fundo. A Equipe de Santa catarina tentava aplicar alguns contra golpes em busca de mais um gol para ir para o segundo jogo em casa com uma boa vantagem. Guilherme entrou no segundo tempo na vaga de Donizete, Levir queria mais ofensividade e toque de bola, o time melhorou um pouco, apesar de alguns passes errados da dupla Guilherme/Datolo, que não estão em boa fase. Aos 14 minutos, por pouco o Atlético não empatou em lance confuso e Giovanni Augusto pegando o rebote e chutando pra fora. Aos 19 minutos em cobrança de falta perigosa, a bola foi desviada na barreira e quase enganou o Goleiro Victor, que se recuperou bem e fez grande defesa. Depois de muita insistência, o gol de empate finalmente saiu aos 47 do 2 tempo, após cruzamento de Douglas Santos pela esquerda, Leonardo Silva como sempre no apagar das luzes, salva o Atlético e empata do jogo, deixando o confronto ainda em aberto na volta em Santa Catarina. Final de jogo. 1 x 1

ANALISE:

Depois de um grande momento no primeiro turno do Campeonato Brasileiro até a 16 rodada, quando bateu por 3 x 1 o São Paulo, o time deu aquilo que no futebol chama-se de "Oscilação", acho que é hora de a torcida ter paciência, porque o time têm qualidade, e em muitos jogos está faltando também um pouco de sorte, pois em muitas ocasiões o time não mostrou grande futebol, porém venceu e ficou tudo bem, sou contra as vaias durante o jogo e mais contra ainda as confusões entre torcedores de um mesmo clube como aconteceu hoje no Estádio, isso é muito triste e mancha o espetáculo, e mancha também a torcida atleticana, que não tem histórico de confusões entre próprios torcedores. Nada está perdido, o resultado não foi bom, mas uma vitória simples fora de casa ou um empate acima de 2 x 2 garante a classificação, é necessário paciência e como sempre ACREDITAR.


ATLÉTICO 1 X 1 FIGUEIRENSE

Atlético
Victor; Marcos Rocha (Carlos César), Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete (Guilherme), Rafael Carioca, Giovanni Augusto e Dátolo; Luan e Pratto.
Técnico: Levir Culpi

Figueirense
Alex Muralha; Leandro Silva, Saimon, Bruno Alves e Marquinhos Pedroso; Dener, Fabinho, João Vitor e Rafael Bastos;Clayton (Thiago Santana) e Dudu.
Técnico: Hudson Coutinho

Gols: Clayton, Figueirense, aos 48 minutos (primeiro tempo);Leonardo Silva, aos 48 minutos (segundo tempo)

Árbitro: Rodolpho Toski Marques (PR)
Auxiliar: Alessandro Rocha Matos (BA) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Amarelo: Leandro Donizete, Marcos Rocha (Atlético); Rafael Bastos, Dener e Yago(Figueirense)
Pagantes: 16.123
Renda: R$ 389.000,00

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Em noite de Marcelo Grohe, Galo tropeça no Grêmio e perde a liderança


Não faltou vontade e empenho, especialmente no segundo tempo com a entrada de Luan, mas não era o dia do Galo no Mineirão. Apesar do excelente público, o Grêmio foi mais eficiente e com gols de Douglas e Luan, em dois contra-ataques bem construídos, venceu o jogo por 2 x 0, e tirou a liderança atleticana, que agora pertence ao Corinthians com 37 pontos, o Galo vem logo atrás com 36, já o Grêmio é o terceiro com 33.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

A Partida começou quente e o Galo foi pra cima, logo aos 2 minutos em cobrança de escanteio, Jemerson cabeceou e Marcelo Grohe fez a primeira grande defesa do jogo

Aos 13 minutos, o lance mais polêmico do jogo, Leonardo Silva chuta e a bola bate no braço de Erazo. Segundo a Fifa, em lances como esse a penalidade máxima deve ser marcada, mas não foi assim que o árbitro Dewson Fernando interpretou, e o jogo correu.

O Atlético mantinha um volume de jogo razoável, tentava alguns cruzamentos, porém a bola não chegava com qualidade nos homens de frente, e a defesa gremista ganhava a maioria das jogadas, a equipe Gaúcha ainda não havia oferecido perigo ao gol atleticano, porém aos 40 minutos, após boa trama de Guiliano e Douglas, o camisa 10 do Grêmio jogou por baixo das pernas do Goleiro Victor e abriu o placar para os visitantes. 1 X 0 Grêmio.

Aos 42 minutos, Donizete tentou de fora da área, Marcelo Grohe pegou sem sustos.


SEGUNDO TEMPO:

Na etapa final, o Grêmio voltou levando perigo ao gol de Victor logo aos 2 minutos com Douglas, a bola acabou indo por cima.

Aos 4 minutos, após passe de Douglas, Pedro Rocha dá meia Lua em Victor, mas Jemerson chega antecipando e mete a bola pra escanteio.

Aos 6 minutos, Douglas Santos chutou ameaçando a meta de Grohe, a bola foi pra escanteio, na cobrança Leonardo Silva cabeceou pra fora, porém passando perto da meta adversária.

Porém a pá de cal vinha aos 9 minutos da etapa complementar, Douglas lançou Guiliano que em posição legal serviu Luan que ampliou para os visitantes. 2 x 0 Grêmio.

Levir Culpi mostrando ousadia sacou Donizete e colocou Luan, o time mostrou significativa melhora, e teve boas chances com Datolo chutando de fora da área na trave aos 23 minutos, e com o próprio Datolo dentro da pequena área aos 24 minutos, aproveitando boa jogada de Dodo pela esquerda, que entrou no lugar de Guilherme, que vinha muito mal no jogo, errando passes e não conseguindo criar as jogadas necessárias.

O Galo não desistia, aos 27 minutos Datolo lançou Luan e Marcelo Grohe agarrou a bola nos pés do atacante atleticano,

Aos 29 Carioca lançou Luan que cabeceou para o meio e Marcelo Oliveira recuou para Grhoe, dando um susto para a torcida gremista.

Aos 36 Luan deu meia Lua no defensor Gremista e cruzou para Pratto mandar pra fora.

Aos 37 Datolo cobrou escanteio, a bola cruzou todo o campo e chegou a Thiago Ribeiro que mandou pra área, a bola passou pelo Goleiro gremista e Leo Silva cabeceou, mas pela linha de fundo.

Aos 42 veio a última grande chance do Galo, Luan cruzou e Pratto com o goleiro mal posicionado cabeceou pela linha de fundo, depois disso o Galo continou indo pra cima , mas não havia tempo pra mais nada. Fim de jogo Atlético 0 x 2 Grêmio


ANALISE:

Apesar do grande público, o Galo encontrou dificuldades na forte marcação do Grêmio, errou passes e seus jogadores de criação ( Guilherme e Datolo), não fizeram um grande jogo, é aquele típico jogo onde tudo se conspira contra o derrotado e a favor do vencedor, penso que se o Atlético ficasse mais 90 minutos tentando acertar a meta gremista, não teria sucesso. Acredito que esse jogo deve servir de lição para que o Atlético não desperdice pontos em jogos onde se tem a obrigação de voltar com a vitória, como a partida contra o Goiás, que o time jogou sonolento e se contentou com o empate, clássico onde duas equipes grandes vivem um bom momento como foi o caso de hoje, qualquer resultado pode acontecer, não foi o fim do mundo a perda da liderança, restam 20 rodadas, mas essa situações não podem mais se repetir ainda mais dentro de casa, pois estamos concorrendo contra um grande time que tem em muitos casos fatores externos que lhe favorecem, então o esforço têm que ser dobrado.

Agora na próxima rodada é rever o que aconteceu de errado e procurar melhorar para voltar de Chapecó com os 3 pontos, nem o empate serve, os 3 pontos são fundamentais, campeonato de pontos corridos se ganha em cima dos menores times, para que tropeços em clássicos como hoje não sejam tão sentidos.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO 0 X 2 GRÊMIO

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva e Douglas Santos; Leandro Donizete (Luan), Rafael Carioca, Guilherme (Dodô), Dátolo e Thiago Ribeiro; Lucas Pratto
Técnico: Levir Culpi

Grêmio
Marcelo Grohe; Galhardo, Pedro Geromel, Erazo e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Giuliano, Douglas (Edinho) e Pedro Rocha (Fernandinho); Luan
Técnico: Roger Machado

Gols: Douglas, aos 41 minutos do 1º tempo, Luan, aos 9 minutos do segundo tempo (Grêmio)
Cartões amarelos: Douglas Santos, Leonardo Silva (Atlético); Douglas, Luan (Grêmio)

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Auxiliares: Bruno Boschilia (PR) e Bruno Raphael Pires (GO)
Público pagante: 49.047 pagantes
Renda: R$ 1.395.250



domingo, 9 de agosto de 2015

Em tarde de futebol pobre e sem Pratto, Galo empata sem gols e mantém vantagem


"Não foi bom, mas poderia ter sido pior". Essa é a frase que resume o sentimento do torcedor atleticano após o apito final do árbitro Raphael Clauss em Goiânia. Em um dia onde praticamente o líder do Brasileirão não chutou a gol e não levou efetivo perigo ao Goleiro Renan, o empate sem gols acaba que fica sendo um bom resultado, e foi suficiente para manter a vantagem de 2 pontos sobre o Corinthians, principal adversário na corrida pelo título, que também tropeçou (empatou em 1 x 1 com o São Paulo). Por outro lado, a frustração aumenta, já que em caso de vitória, a diferença aumentaria para 5 pontos.

O JOGO:

PRIMEIRO TEMPO:

Muitos passes errados, ferrolho defensivo do Goias e lançamentos longos. Essa foi a tônica da etapa inicial, o nível técnico estava baixo e nenhuma das duas equipes conseguia produzir, o gramado também não estava em bom estado, com muita terra e algumas irregularidades em vários pontos.

Aos 8 minutos, Felipe Menezes construiu jogada pela esquerda e chutou para a defesa tranquila de Victor

Aos 15 minutos, G.Augusto lançou Marcos Rocha que tentou chutar duas vezes, mas a zaga do Goias afastou

Aos 39 minutos, G.Augusto lançou Thiago Ribeiro, que chutou fraco para a defesa de Renan


SEGUNDO TEMPO:

Aos 17 minutos, a chance mais clara da partida até então, Cardenas errou a saída de bola e armou o contra ataque para a equipe esmeraldina, Erik recebeu passe frente a frente com o Victor, mas ao invés de chutar tentou rolar para o companheiro. Além disso, o morrinho atrapalhou a jogada, desta vez não foi morrinho artilheiro, foi "morrinho zagueiro", e o Galo se safou.

Aos 19 minutos, outro susto para o Galo, o zagueiro Fred cobrou falta rente ao travessão, passando muito perto do gol

Aos 32 minutos, tabela entre Ruan e Felipe Menezes, e bola na trave do Goleiro Victor, após bom chute de Ruan.

Aos 43 minutos, veio a primeira grande chance do Galo na partida, após bate e rebate, a bola sobrou para Datolo que chutou no canto de Renan que fez grande defesa salvando o Goias.

ANALISE:

Não foi o jogo dos sonhos dos atleticanos, muito pelo contrário, foi talvez a pior apresentação no Campeonato. Até em alguns outros tropeços (derrotas para Atlético-PR e Cruzeiro e empates com Palmeiras e Santos), o time demonstrou melhor futebol. Porém momentos de oscilação são normais em um campeonato de pontos corridos, e com o tropeço dos concorrentes nessa rodada (Corinthians, Fluminense, Sport, Palmeiras, São Paulo e Atlético-PR também não venceram), nada mudou e o Galo continua com vantagem de 2 pontos na liderança do campeonato, e com vantagem de 6 pontos em relação ao primeiro fora da Libertadores, nenhum motivo para se exaltar em termos de classificação, mas sinal amarelo para o futebol, que precisa urgentemente melhorar na próxima rodada contra o Grêmio.


FICHA TÉCNICA:

GOIÁS 0 X 0 ATLÉTICO

Goiás
Renan; Gimenez, Fred, Felipe Macedo e Diogo Barbosa; Rodrigo, David, Felipe Menezes e Murilo (Lineker); Erik (Carlos Eduardo )e Bruno Henrique (Ruan).
Técnico: Julinho Camargo

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos (Pedro Botelho); Leandro Donizete, Rafael Carioca, Cárdenas (Dodô) e Giovanni Augusto; Thiago Ribeiro (Dátolo) e Guilherme.
Técnico: Levir Culpi

Motivo: 17ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 9 de agosto, às 16h
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia

Árbitro: Raphael Clauss (SP – Fifa)
Auxiliares: Bruno Boschilia (PR) e Rodrigo Henrique Correa (RJ), ambos da Fifa
Amarelos: Douglas Santos, Marcos Rocha (Atlético); Gimenez; Fred (Goiás)
Público pagante: 7.026
Renda: R$ 244.170,00

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Eficiente e Mortal. Com "Hat trick" de Pratto, Galo atropela São Paulo e é mais líder isolado do que nunca


Se tem uma palavra para definir o que foi a partida entre Atlético x São Paulo desta Quarta feira no mineirão, foi EFICIÊNCIA. O São Paulo jogava melhor, neutralizava os principais pontos de ataque do Galo, teve chances no começo da partida, mas o "Pratto" do dia era o centroavante Argentino atleticano, que mostrou senso de oportunismo fora do comum, fez 3 gols e decidiu a partida a favor do líder isolado do Brasileirão.

PRIMEIRO TEMPO

Logo aos 4 minutos, Luis Fabiano de fora da área arriscou e Victor mostrou pra Daniel Nepomuceno porque renovar com o santo até 2019 foi uma decisão mais do que acertada.

Aos 17 minutos, Alexandre Pato e também aos 17 com Reinaldo que cruzou e Luis Fabiano chegou atrasado, o São Paulo demonstrava até então que iria dar trabalho ao Atlético.

Porém aquela máxima do futebol se fez presente mais uma vez, "quem não faz, leva", e aos 19 , Lucas Pratto abriu os trabalhos, após cruzamento de Marcos Rocha, o Argentino tentou duas vezes, e na segunda tentativa, a bola morreu na rede. 1 x 0 Galo

Aos 25 minutos, como o narrador Cléber Machado bem disse " Olha o Pratto ai de novo, Olha o Pratto ai de novo", após cruzamento de Giovanni Augusto (que com seu futebol vem deixando a volta de Guilherme ao time cada vez mais difícil), o Argentino completou de perna direita e ampliou o placar. 2 x 0 Galo

Com o volume de jogo apresentado, o terceiro era questão de tempo, apesar disso, Pato teve 2 grandes chances e quase diminuiu para o São Paulo, uma delas incrível, após rebote de chute de PH Ganso na trave.

Mas o Galo mostrou a eficiência que foi marca do jogo, e aos 43 minutos, Lucas Pratto recebeu de Giovanni Augusto um passe milimétrico e bateu de primeira para praticamente fechar a conta ainda na primeira etapa. 3 x 0 Galo



SEGUNDO TEMPO

Levir mexeu no intervalo e sacou Cárdenas e colocou Carlos, com o objetivo de fechar a marcação pelo lado direito (investidas de Reinaldo que levaram perigo na primeira etapa), o time perdeu um pouco de criatividade no ataque, e aos 13 minutos tomou o primeiro susto no jogo. Gol do São Paulo, Alexandre Pato de cabeça. 3 x 1 Galo

Aos 19 e aos 21 minutos, o Galo chegou perigosamente e quase fez o quarto gol e transformou o placar em goleada. Primeiro com Giovanni Augusto e depois com Carlos, e Rogério Ceni em ambas as oportunidades interviu. Marcos Rocha teve uma grande chance de cabeça, e mais uma vez, Rogério Ceni defendeu.

ANALISE:
Apesar do placar confortável, no inicio do jogo houve alguns espaços na defesa e o São Paulo se aproveitou e conseguiu ter boas oportunidades e por pouco não fez gols e complicou a vida do Galo, mas a eficiência e o senso de oportunismo de Pratto, além da grande atuação de Giovanni Augusto, um meia criativo e inteligente, o Galo conseguiu os 3 pontos em mais uma "decisão" no Brasileirão 2015.

Levir Culpi fez substituições questionáveis, como as entradas de Danilo Pires e Carlos nos lugares de Cardenas e Thiago Ribeiro. A intenção era fechar um pouco o time, porém pra isso deve se manter jogadores velozes para puxar o contra ataque, o que não era o caso dos que entraram, o time ficou mais lento, e poderia ter sido mais perigoso caso o Tricolor tivesse feito o 2 gol.

ATLÉTICO 3 X 1 SÃO PAULO

Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Giovanni.Augusto (Josué) e Cárdenas (Carlos); Thiago Ribeiro (Danilo Pires) e Lucas Pratto. Técnico: Levir Culpi.

São Paulo
Rogério Ceni; Thiago Mendes, Rafael Toloi, Rodrigo Caio, Lucão e Reinaldo (Auro); Hudson (Centurión), Ganso e Michel Bastos; Alexandre Pato e Luís Fabiano (Boschilia). Técnico: Juan Carlos Osorio.

Gols: Lucas Pratto (aos 20, 27 e 43 do primeiro tempo); Alexandre Pato, aos 14 (segundo tempo)

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA / FIFA)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR / FIFA) e Marcio Gleidson Correia Dias (PA)
Cartões amarelos: Thiago Mendes (São Paulo)
Público pagante: 47.606
Renda: R$ 1.798.010

terça-feira, 28 de julho de 2015

Atlético x São Paulo, clássico importante, histórico e que vale muito para o Campeonato


Dois grandes times do nosso futebol, que já foram campeões brasileiros, campeões da Libertadores, já fizeram duelos épicos por essas competições, e vão jogar mais um grande jogo nesta Quarta feira ás 22h no Gigante da Pampulha.

Na história dos confrontos, há muito equilibrio. No retrospecto geral, o São Paulo venceu 22 vezes, o Galo 21 e houve 21 empates. Pelo Brasileirão, há um ligeira vantagem tricolor, 20 vitórias contra 17 do Galo, além de 17 empates.

O Jogo mais importante pelo Campeonato aconteceu no dia 05/03/1978, porém válido pela decisão do Campeonato Brasileiro de 77. Empate sem gols no tempo normal e São Paulo campeão nos penaltis



ATLÉTICO:

Nesta Quarta feira, o Galo continua desfalcado do atacante Luan, que ainda não se recuperou de lesão. Levir ainda não decidiu quem fica com a vaga, Cardenas treinou entre os titulares durante a semana, mas Dátolo jogou o último jogo e pode se manter na equipe.

Assim o provável Atlético para o jogo é: Victor, Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva e Douglas Santos, Rafael Carioca, Leandro Donizete, Giovanni Augusto, Cardenas (Dátolo), Thiago Ribeiro e Pratto.

Os relacionados para o jogo são:

Goleiros: Victor, Giovanni e Uílson
Laterais: Marcos Rocha, Douglas Santos, Carlos César e Pedro Botelho
Zagueiros: Leonardo Silva, Jemerson, Edcarlos e Tiago
Volantes: Leandro Donizete, Rafael Carioca, Josué, Eduardo e Danilo Pires
Meias: Giovanni Augusto, Cárdenas, Dátolo e Guilherme
Atacantes: Lucas Pratto, Thiago Ribeiro e Carlos

SÃO PAULO:

O Técnico Juan Carlos Osório terá alguns desfalques importantes para a partida. Bruno (entorse no tornozelo direito), Wesley (trauma na região lombar), Alan Kardec (recupera-se de grave lesão no joelho direito), Daniel (fase final de recuperação de lesão no joelho direito) e Denis (lesão no ombro direito). Em compensação, Ganso e Luis Fabiano retornam ao time após cumprir suspensão contra o Cruzeiro. Outro que também volta é Reinaldo, que se recuperou de um inflamação na garganta

Assim, o provável São Paulo entrará em campo com: Rogério Ceni; Thiago Mendes, Rafael Toloi, Rodrigo Caio e Carlinhos; Lucão (Hudson), João Schmidt, Ganso e Michel Bastos; Pato e Centurión (Luis Fabiano).

Os relacionados para o jogo são:

Goleiros: Rogério Ceni e Renan Ribeiro
Laterais: Carlinhos, Reinaldo e Auro
Zagueiros: Rafael Toloi, Lucão, Edson Silva e Breno
Volantes: Rodrigo Caio, Thiago Mendes, João Schmidt e Hudson
Meias: Michel Bastos, Paulo Henrique Ganso e Boschilia
Atacantes: Alexandre Pato, Luis Fabiano e Centurión

POLÊMICA:

Em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, Pato afirmou que prefere enfrentar o Atlético no Mineirão por ser um campo mais "Neutro" que o independência. Marcos Rocha não gostou muito da declaração e rebateu.

- Engraçado. Neutro para ele. Para nós, não. É a nossa casa. Nossa torcida vai comparecer. Amanhã (quarta-feira), nós vamos dar a resposta para ele.

É aguardar amanhã para esperar quem estará com a razão nessa história, e a expectativa é de casa cheia, mais de 18 mil ingressos já vendidos até noite de segunda feira, e filas na sede de Lourdes se formaram nesta terça feira. Previsão de mais de 40 mil pessoas na noite desta Quarta feira no Gigante da Pampulha. Casa cheia, polêmica, rivalidade. Receita pronta para um jogão de bola.