domingo, 28 de agosto de 2016
Em grande jogo, Grêmio e Atlético empatam e mineiros permanecem no G-4.
Uma grande partida, de prender a atenção os 90 minutos, foi assim que Grêmio e Galo se apresentaram na tarde deste domingo em Porto Alegre. Embalado pela torcida, os gaúchos foram superiores durante grande parte do jogo, finalizando 25 vezes diante da meta de Uilson. Marcelo optou por uma escalação mais defensiva, com Lucas Cândido no lugar do poupado Robinho, mas durante o jogo, o ex-santista acabou fazendo falta, e quando entrou, acabou sendo decisivo, entrando bem e marcando o gol que garantiu a igualdade no placar e a terceira posição ao time de Belo Horizonte. Os alvinegros voltam ao campo no dia da independência nacional, 7 de setembro contra o Vitória, às 19h30 em casa. Já os gaúchos no mesmo dia, vão ao paraná visitar o Coritiba, 21h45.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
Dois minutos, duas finalizações. Foi assim que o Grêmio começou o jogo, primeiro com Luan, e depois com Bolaños, após erro da marcação atleticana. Os gaúchos, abafavam, e os mineiros, muito recuados, tinham dificuldade em sair para o contra ataque. Aos 18, Wallace recebeu passe na frente e Uilson encaixou. Aos 26, em uma bizarra dividida entre Donizete e Maicon, a bola foi perigosamente para o gol, e quase Uilson é surpreendido. Aos 46, Marcelo Oliveira recebe e joga por cima do gol.
SEGUNDO TEMPO:
A segunda etapa se inicia e o Grêmio continua se impondo, e colhe o resultado aos 7 minutos, após Luan receber passe e mandar para o gol, após desvio em Fábio Santos. Grêmio 1x0. Aos 18, Maicosuel oferece linda bola para Robinho, que em posição legal finaliza, mas o bandeira invalida erradamente o lance. Aos 25 e aos 26, blitz gremista com duas chances perigosissímas. Primeiro com Wallace de fora que Uilson pegou, em seguida com Luan, que recebeu o lançamento e chutou pra fora. Mas apesar do predomínio do time tricolor no jogo, o mesmo não conseguiu converter suas oportunidades em gol, e pagou caro por isso, já que aos 41 minutos, após cruzamento da esquerda, Robinho livre e sem goleiro empatou a partida. 1x1, resultado excelente para o time de Minas Gerais, que apesar de ter perdido a vice liderança graças ao triunfo do Flamengo, conseguiu se manter no G-4 e arrancar pontos em Porto Alegre, território sempre difícil de se atuar. Para o time de sul fica a sensação do fracasso, já que pelo futebol e volume de jogo, uma vitória na tarde de hoje seria muito justa.
GRÊMIO 1 X 1 ATLÉTICO
GRÊMIO
Marcelo Grohe; Edílson, Wallace Reis, Kanemann e Marcelo Oliveira; Wallace, Jaílson, Maicon e Douglas (Ramiro); Miller Bolaños (Henrique Almeida) e Luan (Guilherme)
Técnico: Roger Machado
ATLÉTICO
Uilson; Carlos César, Ronaldo, Leonardo Silva e Fábio Santos (Otero); Leandro Donizete Rafael Carioca, Lucas Cândido (Douglas Santos) e Maicosuel; Lucas Pratto e Fred (Robinho)
Técnico: Marcelo Oliveira
Gols: Luan, aos sete minutos, e Robinho, aos 41 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Wallace Reis, Wallace, Bollaños, Kanemann (GRE); Lucas Cândido, Leonardo Silva, Fred, Rafael Carioca (ATL)
Motivo: 22ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Árbitro: Claúdio Francisco Lima E Silva (ESP-SE)
Assistentes: Ailton Farias da Silva (CBF-SE) e Daniel Vidal Pimentel (CBF-SE)
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Galo joga mal, não sai do empate e classificação fica ameaçada.
A Copa do Brasil sempre foi uma pedra no sapato do torcedor atleticano. Em 2014, aparentemente esse carma tinha sido exorcizado com a conquista da competição. Mas em 2015, veio a eliminação para o Figueirense, e em 2016, novamente uma pedra no sapato sem tanta tradição dá sinais de que pode aprontar pra cima do Atlético. A Ponte preta com gol de Roger, saiu na frente e conseguiu fazer um importante gol fora de casa. O Galo empatou com Robinho, mas o 1x1 ainda é um resultado importante para a Ponte. No jogo da volta, um 0x0 dá a vaga para os pontepretanos, assim como uma vitória simples. O 1X1 leva a decisão para os pênaltis, e o 2x2 ou empate maior dá a vaga para o Galo. Uma vitória simples também classsifica os mineiros.
O JOGO:
Em um primeiro tempo onde a Ponte marcava forte, e o Atlético até tentava criar, mas a marcação conseguia travar, o jogo estava truncado e o Galo errava passes em demasia. Até que aos 37 minutos do primeiro tempo, após a zaga do Galo erroneamente parar e reclamar de impedimento, Roger aproveitou e marcou. Ponte 1x0.
Na segunda etapa, Marcelo sacou o venezuelano Otero e colocou Maicosuel. O "Mago" entrou muito bem na partida, dando mais dinamismo e criatividade, resultado disso foi que aos 19 minutos, ele criou uma bela jogada e tocou para Robinho, que marcou o 20 gol dele pelo Atlético. 1x1.
O jogo continuou embolado, Robinho aos 36 teve outra chance e quase virou o jogo. Uma nota preocupante ficou por conta da lesão do convocado Rafael Carioca, que pode desfalcar o time de Marcelo e ainda perder jogos da seleção, ainda não se sabe qual a gravidade de sua lesão. Mas tudo ficou como estava, 1x1 foi o placar final, e a Ponte saiu comemorando o importante resultado conquistado em BH.
ATLÉTICO 1 X 1 PONTE PRETA
Atlético
Uilson; Marcos Rocha (Carlos César), Leonardo Silva, Ronaldo e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Otero (Maicosuel) e Robinho; Carlos (Clayton) e Lucas Pratto
Técnico: Marcelo Oliveira
Ponte Preta
Aranha; Nino Paraíba, Douglas Grolli, Fábio Ferreira e Reinaldo; João Vitor, Maycon (Abuda), Rhayner e Thiago Galhardo (Matheus Jesus); Clayson (Wellington Paulista) e Roger
Técnico: Eduardo Baptista
Gols: Roger, 37min 1ºT; Robinho, 19min 2ºT
Motivo: jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil
Estádio: Mineirão
Data: 24 de agosto de 2016
Árbitro: Anderson Daronco (RS - FIFA)
Assistentes: Alessandro A Rocha de Matos (BA - FIFA) e Dibert Pedrosa Moises (RJ)
Cartão amarelo: Clayton, Lucas Pratto (ATL); Thiago Galhardo, Maycon, João Vitor, Reinaldo, Rhayner (PON)
Cartão vermelho: Douglas Grolli (PON)
Público: 15.493
Renda: R$ 413.910,00
domingo, 21 de agosto de 2016
Em jogo morno, Galo joga o suficiente e vence furacão no horto.
Não foi uma atuação brilhante, mas o bastante para garantir os três pontos. O Galo superou o Atlético-PR por 1x0 na Arena Independência e assume momentaneamente a vice-liderança, torcendo para um tropeço do Santos para permanecer por lá.
O JOGO:
Com uma defesa bem postada, o Galo tinha dificuldade em transpor a barreira defensiva imposta pelo Atlético-PR. Chances boas aconteceram aos 12 minutos, com Robinho que recebeu em posição legal mas foi assinalado impedimento equivocadamente pelo bandeira. Aos 34, Fábio Santos cortou lance de perigo de Lucas Fernandes. Aos 38, após caneta de Carlos, o árbitro deu pênalti em cima do atacante. Robinho cobrou e marcou. Galo 1x0. Aos 41, em bom contra-ataque, quase Lucas Pratto amplia.
No segundo tempo, o Atlético-PR começou melhor, após falha de Donizete, André Lima concluiu e Victor defendeu. Otero entrou no lugar de Carlos, mas a alteração não surtiu o efeito esperado e o jogo continuou sem grandes emoções. Por fim, aos 44, Juninho chegou de frente para o gol e bateu colocado, a bola passou muito perto da trave e foi embora.
ATLÉTICO 1 X 0 ATLÉTICO-PR
Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Ronaldo e Fábio Santos; Lucas Cândido, Leandro Donizete, Maicosuel (Yago) e Robinho (Clayton); Carlos (Otero) e Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Oliveira
Atlético-PR
Santos; Rafael Galhardo (Juninho), Wanderson, Thiago Heleno e Sidcley; Matheus Rossetto (Luciano Cabral), Marcão, Renan Paulino e Marcos Guilherme; Lucas Fernandes e André Lima. Técnico: Paulo Autuori
Gols: Robinho, 39min 1ºT
Motivo: 21ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência, em BH
Data: 21 de agosto de 2016
Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Neuza Inês Back (Fifa-SC) e Alex dos Santos (SC)
Cartão amarelo: Thiago Heleno, Sidcley (CAP)
Público: 17.503
Renda: R$ 836.175,00
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Atlético toma susto no início com gol relâmpago, mas reage e consegue boa vitória no Morumbi.
Jogo complicado no Morumbi, reencontrar o time que foi seu algoz na Libertadores de 2016. Esta era a missão atleticana na noite desta quinta-feira.
E a missão começou com tropeços, logo aos 3 minutos, o atacante Chavez mandou um chutaço de fora da área e acertou a gaveta de Victor, que estava bastante adiantado. São Paulo 1 x 0 Galo.
Porém com o passar do jogo, a marcação são paulina foi ficando frouxa, e o Galo foi avançando e tomando conta da partida. O trio Maicosuel, Pratto e Robinho, que criavam as jogadas para Fred, estava funcionando como música. E o bom jogo que o time fazia começou a render frutos, o time já estava melhor que o tricolor, até que aos 10 minutos, em boa triangulação de Fábio Santos, Fred e Maicosuel, Maicosuel recebe e finaliza cruzado no canto de Denis . 1x1.
O domínio do Galo só crescia ao longo do jogo, e aos 19 minutos, Lucas Pratto recebe de Maicosuel e faz linda jogada individual, e uma finalização mais bonita ainda. Virada. Galo 2x1. O São Paulo buscou uma reação aos 28 com Michel Bastos, que bateu firme e exigiu boa defesa de Victor, que espalmou para escanteio. Aos 47 minutos, erro grave da arbitragem, que anulou gol legítimo de Fred após receber cruzamento de Robinho.
No segundo tempo, precisando do resultado, o tricolor cresceu na partida. Aos 11, após escanteio e falha de Victor, Hudson completou para fora. Aos 15, foi a vez de Thiago Mendes receber cruzamento e desviar por cima do travessão. Aos 18 com Maicon de cabeça e aos 19 com Chavez, Victor compensou a falha do primeiro gol e voltou a ser São Victor para a grande torcida atleticana que o calunizou na Libertadores 2013, mas que vem sofrendo críticas devido a falhas recentes.
Marcelo Oliveira fez duas alterações na equipe, saíram Maicosuel e Robinho e entraram Lucas Cândido e Otero. O rítimo atleticano caiu um pouco , dando um ar morno para o jogo, mas o suficiente para o Atlético sair de São Paulo com os três pontos. Vitória importantíssima que deixa o time alvinegro na quinta colocação, com 32 pontos, a mesma do Grêmio, quarto colocado.
SÃO PAULO 1 X 2 ATLÉTICO
São Paulo
Denis; Buffarini, Lugano, Maicon e Mena; Hudson, Thiago Mendes (Pedro), Kelvin, Wesley (Luiz Araújo) e Michel Bastos (Daniel); Chavez.
Técnico: Edgardo Bauza
Atlético
Victor; Carlos César, Leonardo Silva, Erazo e Fábio Santos; Rafael Carioca, Júnior Urso e Maicosuel (Lucas Cândido); Lucas Pratto, Robinho (Otero) e Fred (Luan)
Técnico: Marcelo Oliveira
Gols: Chavez, 2min 1ºT; Maicosuel, 10min 1ºT; Lucas Pratto, 19min 1ºT
Motivo: 18ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Morumbi
Data: 4 de agosto, às 19h30
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves e Jorge Eduardo Bernardi (RS)
Cartão amarelo: Maicosuel, Otero (ATL); Lugano, Buffarini (SAO)
domingo, 24 de julho de 2016
Galo surpreende Palmeiras e arranca grande vitória em São Paulo
Apenas a segunda vitória como visitante, mas a primeira efetivamente fora de casa, já que a outra foi contra o América, no Horto. O Atlético fez uma partida regular, mas boa taticamente, e com gol de Leandro Donizete, venceu o ainda líder Palmeiras por 1x0, e chega a 26 pontos, mesmo número do Santos, quarto colocado.
Em um primeiro tempo muito amarrado, nenhuma das duas equipes criou grandes jogadas e oportunidades. Roger Guedes teve boa chance para o Palmeiras aos 12, Victor defendeu. Lucas Candido e Robinho responderam para o Galo, Wagner fez boa intervenção em ambos os lances.
O segundo tempo começou e logo no primeiro minuto Erik chutou para boa defesa de Victor. O Palmeiras começava a tomar a iniciativa da partida, principalmente por estar jogando em casa, mas aos 5, o Galo respondeu com Lucas Cândido chutando de fora da área. Aos 14, Leandro Donizete recebeu passe de Robinho após boa troca de passes e abriu o marcador. Galo 1x0.
O Galo continuava melhor no jogo, e o Palmeiras tinha dificuldade em trocar passes e furar a marcação. Luan e Pratto entraram no lugar de Maicosuel e Fred respectivamente, mostrando assim a gama de opções do elenco alvinegro. Leonardo Silva aos 30 teve chance, mas a bola foi por cima do gol. Aos 41, Victor sai do gol, a bola desvia em Lucas Cândido e sai pela linha de fundo.
No fim do jogo, o Galo acabou levando a melhor, mostrando que com o retorno dos principais jogadores, tem condições de ser competitivo no campeonato. Já o Palmeiras, apesar da liderança, mostrou a velha irregularidade de sempre, alternando bons e maus jogos.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Em um jogo duro e truncado, Robinho faz dois e Galo vence no Horto.
No jogo que marcou a volta de Maicosuel com a camisa atleticana, e de Lucas Pratto após longo tempo parado devido a lesão, o Galo superou o Coritiba de Kleber Gladiador no Independência. Em uma segunda feira de futebol, o que é raro de se ver, um bom público compareceu ao estádio, mais de 20 mil torcedores saíram de seus respectivos trabalhos direto para o horto acompanhar o jogo.
Em uma primeira etapa onde tudo estava muito amarrado, muitos erros de passe e falhas na marcação, e a falta de um homem de criatividade por parte do Atlético, já que Cazares está machucado, o Coritiba teve alguns momentos de perigo, como aos 14 minutos com Carlinhos em boa jogada com Kleber. Aos 16 minutos, João Paulo quase surpreende Victor em excelente cobrança de falta que fez curva. Aos 20, Carlos teve a primeira chance de real perigo, mas a cabeçada foi pra fora. Aos 28, Carlos sente uma forte dor no joelho e tem que sair de maca, mas em breve tempo volta ao time. Aos 33, após bobeada de Douglas Santos, Juan chuta fraco para boa defesa de Victor. Aos 37 minutos, Carlos não aguenta mais e é substituído por Pratto, que entra após pedidos da torcida.
Depois de muitas chances lá e cá, aos 40, Robinho recebe cruzamento de Eduardo e cabecea livre para fazer seu primeiro gol na partida. Galo 1x0. Robinho, que fazia um jogo apagado, mostrou oportunismo, é o 15 gol marcado na temporada pelo atacante atleticano.
A segunda etapa começa e logo aos 13 minutos, Douglas Santos cruzou e Fred perdeu uma boa chance. Aos 14, foi a vez do Coritiba assustar com Kleber, que chutou de esquerda pra fora, e os jogadores do Coritiba reclamaram do não passe pra dentro da área.
O clima esquentou aos 18 minutos, quando Kazim e Eduardo se estranharam após uma entrada do volante atleticano, Houve intenso bate-boca. Aos 29, Ronaldo faz um recuo infeliz e a bola chega em Kazim, que domina e Leo Silva corta. Aos 30, o Coritiba, que já estava melhor na partida, converteu sua superioridade momentânea em gol. Carlinhos e Kleber tabelam, Kleber solta um calcanhar e Carlinhos coloca no fundo do gol. 1X1. Aos 34, Maicosuel recebe na área, mas bate muito fraco, praticamente um recuo para Wilson. Aos 38 minutos, veio o golpe final. Robinho recebe sem goleiro um passe de Clayton e completa para o gol, marcando o seu segundo gol no jogo e definindo o placar. Galo 2x1.
ATLÉTICO 2 x 1 CORITIBA
ATLÉTICO
Victor; Carlos César, Ronaldo, Leonardo Silva e Douglas Santos; Rafael Carioca e Eduardo; Carlos (Pratto), Robinho e Maicosuel (Clayton); Fred (Lucas Cândido)
Técnico: Marcelo Oliveira
CORITIBA
Wilson; Ceará, Luccas Claro, Juninho e Carlinhos; Edinho (Leandro), João Paulo, Alan Santos (Felipe Amorim) e Juan (Bernardo); Kleber e Kazim
Técnico: Pachequinho
Gols: Robinho, aos 41 minutos do 1º tempo; Carlinhos, aos 31 minutos; e Robinho, aos 40 minutos do 2º tempo
Motivo: 15ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Estádio Independência, Belo Horizonte
Data: 18 de julho (segunda-feira)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS/FIFA)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Elio Nepomuceno de Andrade (SC)
Cartões amarelos: Edinho e Kazim (Coritiba); Ronaldo e Eduardo (Atlético)
Pagantes: 20.891
Renda: R$ 639.655,00
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Com gol relâmpago e sob a batuta de Cazares, Galo atropela o Botafogo e cumpre missão de 100% na sequência em casa
Todo mundo um dia sonhou em sua vida em ser o dono da noite, o centro das atenções. Se Cazares, assim como muitos um dia sonhou, hoje esse dia chegou para ele. O moleque equatoriano faltou fazer chover na noite desta quinta no Mineirão. Dois gols, um deles aos 12 segundos, e duas assistências, fora a participação efetiva em outros lances, contribuíram para ele ser o craque da partida e ser fundamental na boa vitória do Atlético sobre o Botafogo por 5×3.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
Bola rolando, e o fogão só aguentou 12 segundos, e o placar já estava aberto. Após chutão de Erazo, e calcanhar de Fred, Cazares chutou fraco e rasteiro, mas o suficiente para vencer Sidão. Atlético 1×0.
Aos 26 minutos, Emerson Silva colocou a mão na bola, e Cazares, que vinha sobrando na partida cobrou falta forte no canto, e Sidão foi buscar.
Aos 34 minutos, o Botafogo chegou pela primeira vez com grande perigo. Diogo Barbosa cruzou e Ribamar cabeceou perto do gol de Victor.
Aos 46 minutos, após roubada de bola de Carlos Cesar, Cazares recebeu, tocou para Robinho, que devolveu para Cazares, que retribuiu o presente o colocando na cara do gol e fazendo o rei das pedaladas fazer o segundo. Atlético 2×0.
SEGUNDO TEMPO:
Se no primeiro tempo o gol saiu aos 12 segundos, no segundo tempo demorou um pouco mais, mas ainda sim saiu bem rápido, aos 2 minutos, com Cazares arrancando e Fred finalizando de dentro da área. É o terceiro gol do ex-atacante de Cruzeiro e Fluminense pelo Galo em 6 jogos. Atlético 3×0
Aos 5 minutos, Camilo bateu falta perigosa e Victor interveio bem no lance.
Aos 13, com Renan Fonsceca e aos 16 com Sassá, foram duas chegadas perigosas do Botafogo em chutes de fora da área.
Aos 20 , Cazares voltava a aparecer com perigo, e dessa vez a bola foi pela rede do lado de fora.
Entre chances lá e cá, o Botafogo diminuiu aos 27 minutos, após toque de mão de Carlos Cesar. Sassá bateu e converteu. Atlético 3×1.
Aos 32 minutos, o dono da noite apareceu denovo. Cazares acertou um belo chute no ângulo de Sidão e marcou o quarto. Atlético 4×1.
Aos 43 minutos, Gervázio Nunes chutou rasteiro e descontou para os cariocas. 4×2.
Porém um minutos depois, Carlos recebeu ótimo lançamento de Carlos Cesar e fez o quinto. Atlético 5×2
O jogo já estava nos acréscimos, mas ainda deu tempo de Bruno Silva chutar de longe e fazer o 3 do Botafogo. Atlético 5×3 e agora sim, fim de papo e de gols.
Atlético 5 x 3 Botafogo
Atlético
Victor; Carlos César, Leonardo Silva, Erazo (Ronaldo) e Douglas Santos; Júnior Urso e Eduardo; Clayton (Carlos), Cazares e Robinho (Dátolo); Fred
Técnico: Marcelo Oliveira
Botafogo
Sidão, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Emerson Silva e Diogo Barbosa; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva, Fernandes e Camilo; Ribamar (Sassá) e Neilton
Técnico: Ricardo Gomes
Gols: Cazares, aos 12 segundos, e Robinho, aos 46 minutos do 1º tempo; Fred, aos 2 minutos, Sassá, aos 27 minutos, e Cazares, aos 33 minutos; Gervásio Nuñez, aos 43 minutos, Carlos, aos 44 minutos, e Bruno Silva, aos 46 minutos 46 do 2º tempo
Motivo: 12ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 30 de junho (quinta-feira)
Estádio: Mineirão
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Pagantes: 36.129
Renda: R$ 804.255,00
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Em jogo de erros defensivos, Atlético bate Corinthians e consolida reação
Em um jogo onde os erros defensivos foram decisivos para o resultado, Atlético e Corinthians fizeram um bom jogo no Mineirão. Um jogo equilibrado onde o time mineiro teve mais domínio e concluiu os lances mais importantes em gols, o Corinthians também levou perigo em alguns momentos.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
Em um primeiro tempo muito embolado, com o Corinthians fechado e o Atlético com mais posse de bola, mas abusando dos erros de passe, as chances foram escassas de ambos os lados. O 0x0 retratou o equilíbrio e a falta de eficácia nas finalizações. Aos 24 minutos, um lance polêmico. Marquinhos Gabriel claramente puxa Erazo e o juíz Wilton Pereira Sampaio nada marcou.
SEGUNDO TEMPO:
A segunda etapa começou não muito diferente, Clayton para o Atlético e Marquinhos Gabriel para o Corinthians tiveram chances de pouca efetividade. Até que aos 21 minutos, Marcos Rocha veio da direita e cruzou para Fred dentro da área finalizar. Galo 1×0. Um gol típico do artilheiro ex-Fluminense, oportunismo quando a bola chega na área.
As duas equipes fizeram modificações. Clayton no Atlético saiu para a entrada de Patric, e Guilherme saiu no Corinthians para a entrada de Lucca. Mas o Atlético continuava melhor na partida, até que aos 37 minutos, o jovem zagueiro Pedro Henrique recuou para Cassio, mas a bola foi fraca, e Cazares chegou mais rápido, driblou o goleiro corintiano e ampliou. 2×0 Galo.
Aos 44 minutos, em mais um erro defensivo, desta vez de posicionamento de Marcos Rocha e Datolo, que deixaram Lucca livre para receber o cruzamento e descontar. 2×1 placar final.
ANALISE:
É nítida a melhora do time de Marcelo Oliveira, que está tocando melhor a bola e desenvolvendo um futebol melhor. Consequência disso é a melhor nos resultados, é a segunda vitória seguida sob o comando do novo treinador, que ficou 7 jogos sem vencer em seus primeiras partidas pelo Galo.
FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO 2 X 1 CORINTHIANS
Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca e Cazares; Clayton (Patric), Fred (Carlos) e Robinho (Dátolo).
Técnico: Marcelo Oliveira
Corinthians
Cássio, Fagner, Pedro Henrique, Vilson e Uendel; Bruno Henrique, Rodriguinho, Marquinhos Gabriel, Guilherme (Lucca) e Giovanni Augusto (Luciano); Romero
Técnico: Cristóvão Borges
Gols: Fred, 21min 2ºT; Cazares, 37min 2ºT; Lucca, 44min 2ºT
Motivo: 10ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Data: 22 de junho de 2016
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa/GO) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Cartão amarelo: Erazo, Marcos Rocha (ATL); Pedro Henrique (COR)
Publico: 34.426
Renda: R$ 757.300,00
domingo, 19 de junho de 2016
Cazares volta, Galo joga bem e bate Ponte Preta
Após 1 mês e 4 dias sem vencer no Campeonato Brasileiro, o Atlético voltou a apresentar um bom futebol, em especial com o retorno do meio campo Cazares, que além do gol, fez um bom jogo, comandando o meio campo dando mais velocidade e criatividade ao time. Sem grandes sustos, vitória atleticana por 3x0.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
Bem fechado na retaguarda, a Ponte dificultava as ações atleticanas no inicio da partida. Sem conseguir penetrar na área da equipe de Campinas, a solução era usar outras alternativas, como o chute de fora da área.
Aos 12 minutos, Leandro Donizete arriscou um boa batida de longe, e João Carlos fez uma grande defesa.
Em uma outra chance, aos 23 minutos, João Carlos não foi tão feliz e acabou falhando bisonhamente após um petardo de longe do mesmo Leandro Donizete. Gol do Atlético. 1x0.
A Ponte Preta acabou sentindo o gol e ficando perdida na partida, e o Galo aproveitou o bom momento para ampliar o placar , após boa jogada de Marcos Rocha e Cazares recebendo e bateu colocado. Atlético 2x0.
Em nova chance, Junior Urso quase fez, mas João Carlos fez a intervenção. Robinho também foi as redes, mas a auxiliar marcou impedimento.
SEGUNDO TEMPO:
No inicio da segunda etapa, a Ponte começou tocando mais a bola. Mas aos poucos o Galo foi tomando conta das ações. Aos 19 , Leonardo Silva em lance de bola aérea cabeceou pra fora.
Aos 36 minutos, Fred começava a fazer um bom trabalho de pivô que começou a dar resultado. Primeiro após uma boa jogada, ele rolou para Clayton que de frente para o gol acabou chutando fraco e perdendo a chance.
Na segunda etapa, Rafael Carioca, que começou a partida no banco de reservas, e Carlos, substituíram Robinho e Clayton respectivamente. Aos 39 minutos, Carlos fez jus a confiança de Marcelo Oliveira e após passe de Donizete, recebeu e mesmo com oportunidade de rolar para Fred que estava bem posicionado, finalizou e fechou o placar. 3x0 Galo.
Aos 45 minutos, Willian Potiker finalizou com perigo após lançamento de Renê Junior, um dos raros momentos de perigo que a Ponte levou na partida ao goleiro Victor.
ATLÉTICO 3 X 0 PONTE PRETA
Atlético
Victor; Marcos Rocha, Erazo, Leonardo Silva e Douglas Santos; Leandro Donizete, Júnior Urso, Cazares e Robinho (Rafael Carioca); Clayton (Carlos) e Fred. Técnico: Marcelo Oliveira
Ponte Preta
João Carlos, Jeferson, Fábio Ferreira, Kadu e Reinaldo; João Vitor, Renê Júnior e Cristian; Felipe Azevedo (William Pottker), Clayson (Thiago Galhardo) e Roger (Wellington Paulista). Técnico: Eduardo Baptista
Gols: Donizete, 23min 1ºT; Cazares, 27min 1ºT; Carlos, 39min 1ºT
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência (Belo Horizonte)
Data: 19 de junho de 2016
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Nadine Schramm Câmara Bastos (Fifa/SC)
Cartão amarelo: Jéferson (PON)
Publico: 16.042
Renda: R$ 300.593,00
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Em atuação sofrível, Atlético sucumbe diante do Internacional e se afunda cada vez mais no Z4
Considerado por muitos o melhor elenco do Brasil, dentro de campo se vê um time desarrumado, bagunçado e mal treinado. É assim que vem se apresentando o Atlético de Marcelo Oliveira, que mais uma vez joga mal, foi derrotado pelo Internacional, figura na zona de rebaixamento e começa a preocupar o seu torcedor. Na próxima rodada, a equipe tentará a recuperação contra a Ponte Preta, domingo, as 11h da manhã, no estádio Independência.
O JOGO
PRIMEIRO TEMPO:
Em um jogo onde o Atlético não conseguia ficar com a bola, errava passes em demasia, além do excessivo número de chutões, que batia na defesa colorada e voltava.
Logo no primeiro minuto de jogo, um prenúncio do que ia acontecer. A defesa atleticana foi toda marcar a bola, deixando espaço para Eduardo Sasha invadir a área e sozinho, quase marcar. Sasha como um jogador habilidoso e artilheiro, ficando desmarcado seria perigo certo para a defesa atleticana.
Aos 8 minutos, foi a vez de Alex chutar de longe e Victor fazer boa intervenção.
O Atlético não conseguia tocar a bola com produtividade, e nem envolver a defesa do Inter, raros lances o time chegava ao ataque, como na cobrança de falta de Robinho, que Danilo Fernandes agarrou facilmente.
Aos 30 minutos, um claro momento de desequilíbrio que vive o time neste momento . Robinho e Rafael Carioca discutem questões de jogo fortemente no meio do gramado. Questões que com certeza poderiam ter sido resolvidas no vestiário.
Como o jogo vinha se encaminhando, o gol do Internacional não demoraria a sair, e ele veio aos 34 minutos, com Eduardo Sasha, que recebeu cruzamento da direita de Vitinho após roubada de bola e toca para a meta vazia. Inter 1x0.
SEGUNDO TEMPO:
O jogo volta morno para a segunda etapa. O Atlético ameaça uma melhora e aos 13 minutos, Robinho arrisca de longe para boa defesa de Danilo Fernandes.
Carlos Cesar e Carlos são sacados para as entradas de Clayton e Carlos Eduardo respectivamente. Não surge efeito as modificações, e o time continua mal em campo.
Até que aos 29 minutos, Anderson ganha na velocidade de Leonardo Silva e cruza para Vitinho jogar a pá de cal nas chances do Atlético na partida.
Fim de jogo: Internacional 2 x 0 Atlético-MG.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Em jogo feio, muito violento no começo, Galo tropeça e São Paulo abre vantagem
Aquela expressão "quem não faz leva" foi a tônica da noite de hoje no Morumbi. Não que o Atlético tenha tido grandes chances, pois o time não tem organização ofensiva, não cria nada, porque taticamente o time está bagunçado. Mas o São Paulo que foi um pouco mais organizado, foi eficiente e fez o gol da vitória de cabeça com Michel Bastos, após falta boba e desnecessária cometida por Pratto e cobrada por Wesley.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
O objetivo de um jogo de futebol é vencer, e para isso, você precisa fazer mais gols que o seu adversário. Mas aparentemente, a competição era quem batia mais, e quem tomava mais cartões, foram 6 cartões amarelos em apenas 28 minutos do primeiro tempo, 4 para o Atlético e 2 para o São Paulo, com possibilidade até de vermelho em alguns lances, como no tapa de Marcos Rocha em Kelvin por exemplo.
Faltava bola e criatividade as duas equipes, chances foram poucas, as melhores foram com Ganso cabeceando na pequena área pra fora, e Pratto, que em posição irregular empurrou para o gol, mas foi bem anulado pelo bandeira.
SEGUNDO TEMPO:
Na segunda etapa, a tônica dos cartões continuava. Wesley e Marcos Rocha foram amarelados nos primeiros 17 minutos de segunda etapa. Aos 14, o São Paulo teve a primeira grande chance com Rodrigo Caio, que passou da bola com gol vazio após desvio de Maicon. Aos 18, Kelvin saiu e deu lugar a Michel Bastos. Apesar de um chute de longa distância de Junior Urso aos 28 minutos, o time de Aguirre não criava nenhum tipo de ataque e não conseguia envolver a defesa do São Paulo. E o inevitável ocorreu. Após cobrança de falta de Wesley, Michel Bastos abriu o placar e marcou o gol da vitória são paulina, deixando o Atlético com a missão de vencer por 2 ou mais gols de diferença se quiser classificar-se a próxima fase.
A nota triste da segunda etapa ficou por conta da grade que desabou e machucou alguns torcedores, e deixou o jogo parado por alguns minutos.
ANALISE:
Diego Aguirre deve rever alguns conceitos. Tanto no jogo final do Campeonato Mineiro quanto nessa partida, o time demonstrou uma carência nítida, a criação de jogadas. Faltava um homem nessa função, e esse jogador estava a disposição, que era Cazares. Porém por supostos problemas de disciplina , o mesmo está afastado, só que isso está prejudicando o time dentro de campo, já que os jogadores que estão sendo escalados para a posição não conseguem corresponder a altura, até porque Patric por exemplo, não é um jogador de meio campo, e é constantemente escalado ali, assim como Clayton, que é um jogador que há muito tempo vem demonstrando futebol fraco, vem sendo frequentemente acionado deixando outras opções, como Carlos Eduardo de fora. Caso haja eliminação no jogo de volta, Aguirre corre um sério risco de não dirigir mais o time, e apesar de termos poucas opções boas no mercado de treinadores, não seria uma decisão injusta da diretoria.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Com erros de finalização e após sofrer muita pressão, Galo garante empate na raça na Argentina.
Poderia ter sido melhor sim, já que o empate sem gols fora de casa faz com que um empate com gols em casa seja suficiente para o visitante se classificar, de acordo com a regra do gol qualificado, mas para um time que nos últimos anos esteve acostumado a virar desvantagens por 2 gols de diferença, o 0x0 ficou de bom tamanho, apesar que em algumas oportunidades, a equipe mineira teve chances de sair com a vitória.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
Gritos da torcida, pressão e muito abafa. Oscar Romero era o cérebro do time de Avellaneda, e logo no começo tentou surpreender Victor, com uma bola por cobertura que por pouco não obteve êxito. Grimi em posição irregular, chegou a abrir o placar, mas logo o árbitro invalidou assinalando um impedimento milimétrico. Pratto teve sua chance, mas a bola acabou indo pra fora. No último lance, em cruzamento de Datolo, Junior Urso tocou de cabeça e quase marcou, dando um susto nos torcedores do time argentino presentes no El Cilindro.
Foi uma primeira etapa onde a equipe da casa marcou muito forte, de forma adiantada, e o Galo abusou de erros de passes, principalmente de Datolo e Rafael Carioca, e além disso, em muitos momentos rifou muito a bola, fazendo com que a posse fosse retomada rapidamente pelo clube argentino.
SEGUNDO TEMPO:
Após duas boas chegadas da equipe da casa que obrigaram Victor a fazer duas boas defesas, o Galo começou a se soltar mais na partida, principalmente após a alteração do técnico Facundo Sava do Racing, ao tirar Noir e colocar Roger Martinez, o time se abriu mais e deu espaço para os contra ataques atleticanos. Robinho, que vinha discreto na primeira etapa, teve excelente participação no segundo tempo, onde deu dois bons passes, um para Pratto, que chutou muito próximo a trave, e outro para Junior Urso, que acabou finalizando em cima de Saja. O próprio Robinho recebeu um lindo lançamento de Marcos Rocha, e tentou chapelar o goleiro adversário, mas a bola acabou saindo e o ataque foi desperdiçado. A equipe da casa, ainda teve uma grande oportunidade com Lisandro Lopez, que acertou a trave. Diego Milito, ídolo histórico da torcida local e do futebol argentino, acabou não entrando na partida, fator que foi positivo para os atleticanos, já que com o excesso de cruzamentos na área feitos pelo Racing, Milito poderia ter sido decisivo. No fim, 0x0 foi um resultado justo para o que foi o jogo, muita marcação, pegada e chances perdidas. A volta será na próxima quarta, na Arena Independência em Belo Horizonte, onde se espera uma melhor atuação da parte do Galo, e um Racing mais aberto, já que para sair classificado de Belo Horizonte, é necessário que faça no mínimo 1 gol, para assim, poder lutar pelo menos por um empate.
Racing 0 x 0 Atlético
Racing
Saja; Pillud, Victor, Sánchez e Grimi (Diaz); Videla, Aued, Noir (Martínez), Romero e Acuña; Lisandro López
Técnico: Facido Sava
Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Júnior Urso e Dátolo (Clayton); Lucas Pratto e Robinho (Cazares)
Técnico: Diego Aguirre
Cartões amarelos: Acuña (RAC); Leonardo Silva, Rafael Carioca, Júnior Urso (ATL)
Motivo: jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores
Estádio: El Cilindro, em Avellaneda
Data e hora: quarta-feira, 27 de abril, às 19h30
Árbitro: Júlio Quitanda (PAR)
Assistentes: Eduardo Cardozo e Roberto Cañete (PAR)
terça-feira, 26 de abril de 2016
Em duelo de torcidas fanáticas, Galo encara pedreira na Argentina
Talvez o duelo onde esteja envolvido os maiores fanatismos de torcida destas oitavas de final em um único confronto, Racing x Atlético começam nesta quarta feira a briga por uma vaga nas quartas de final da Copa Libertadores. O Time de Avellaneda vem de uma campanha irregular na fase de grupos, com 9 pontos conquistados, ficando na segunda colocação, atrás do rival argentino Boca Juniors, que terminou a primeira fase com 12. Para esse jogo, Gustavo Bou e o zagueiro Luciano Lolo estão fora, ambos lesionados, e o técnico Facundo Sava ainda não definiu os substitutos. O time argentino sofre inconstâncias defensivas, porém tem um poderio de ataque respeitável, já que conta com uma dupla de ataque formada pelo experiente Diego Millito, ídolo da torcida local, e Lisandro Lopez, que fez estragos em cima do Atlético na temporada passada, ao marcar gols nas duas partidas que eliminaram o Atlético e classificaram o Internacional, na época, comandado por Aguirre.
Essa será a primeira partida oficial entre as duas equipes. E também a primeira na história disputada em solo argentino. Houve três encontros, com duas vitórias do Racing ( 1x2 e 2x3 ambas no estádio Independência em 1958) e uma atleticana (3x1 em 1959 no Mineirão), todos eles em Belo Horizonte, porém foram partidas em caráter amistoso.
Já no Atlético, Clayton, Carlos Eduardo e Capixaba são as novidades na lista de inscritos para a competição. Aguirre espera que esses reforços acrescentem mais qualidade ao elenco, que fez boa campanha na primeira fase, vencendo quatro jogos, empatando um e perdendo apenas um.
O Time não deve apresentar surpresas, Datolo e Cazares disputam vaga no meio campo, e caso opte por sacar um dos volantes(o que pode ser Leandro Donizete), os dois meias podem atuar juntos, ou até Clayton pode ficar com a vaga.
A escalação mais provável é : Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo, e Douglas Santos, Rafael Carioca, Leandro Donizete( Cazares/Datolo ou Clayton), Junior Urso e Cazares,(Datolo), Robinho e Pratto.
quarta-feira, 16 de março de 2016
Em um primeiro intenso e um segundo com queda de rendimento, Galo vence bem e encaminha vaga
Um primeiro tempo arrasador e um segundo com notória queda física e recuo. Mas mesmo assim o Atlético se impôs e venceu o Colo Colo por 3x0, chegando aos 10 pontos em 4 jogos e praticamente encaminhando a vaga para a segunda fase. A próxima rodada é contra o Independente dell Vale fora de casa no Equador, se vencer garante a vaga à próxima fase.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
Logo no primeiro minuto, o Galo mostrou que não estava para brincadeira. Após tabela de Patric e Cazares, o equatoriano finalizou no canto de Villar. Galo 1x0.
O Colo Colo sentiu o gol, e a defesa composta pelos zagueiros Baeza e Barroso e protegida pelos volantes Pavez e Valdes marcavam em linha e erravam muitos passes, o que facilitava e dava espaço para os atleticanos. Aos 9 minutos, em boa jogada, Pratto recebe e faz um gol legal, mal anulado pela arbitragem. Ainda assim, o time pecou muito nas finalizações. Luan, Patric e Pratto tiveram oportunidades, mas erraram. Falando em Patric, o lateral que vem jogando no meio campo e em muito jogos é criticado pela torcida, ampliou o placar para o Atlético. 2X0 Galo.
SEGUNDO TEMPO:
Mais uma vez vem se repetindo um grande problema que o Atlético vem demonstrando na Libertadores, a queda brusca de rendimento físico. O time que começou voando na primeira etapa, voltou no segundo tempo em um rítimo bem abaixo, o que fez o Colo Colo crescer no jogo e criar algumas oportunidades.
Diego Aguirre novamente demonstrou um certo receio e recuou demasiadamente o time em campo. Durante a segunda etapa, fez algumas modificações, tirando na minha visão os dois melhores jogadores em campo, Patric e Cazares, para as entradas de Hyuri e Robinho. Lucas Pratto que perdeu gol inacreditável no segundo tempo sem goleiro após grande jogada de Patric, continuou em campo, mesmo não fazendo grande jogo.
Mas foi de Hyuri que saiu o gol que fez os atleticanos no Horto respirarem aliviados. Após belíssimo passe de Junior Urso, o ex-botafoguense recebeu e finalizou deslocando Villar e matando a partida. Galo 3x0.
ANALISE:
Foi uma partida quase impecável do Atlético. Digo quase porque mais uma vez houve erros de finalização que não podem ser repetidos em jogos mais cascudos, onde certamente as oportunidades serão mais escassas do que hoje. Outro ponto a se chamar a atenção é a preparação física, que como disse Carlinhos Neves, que sem dúvida é o melhor da área no futebol brasileiro, nenhum time consegue manter um rítimo tão intenso nas duas etapas de um jogo de 90 minutos. Mesmo assim, percebo que alguns jogadores estão aguentando apenas um tempo, e isso é preocupante. Diego Aguirre foi muito criticado pelos torcedores do Internacional pelos mesmos problemas com sua equipe de preparação física em sua comissão técnica, e no Atlético está começando a pintar as mesmas dificuldades. Espero que a supervisão de Carlinhos Neves seja suficiente para melhorar esse quesito.
ATLÉTICO 3 X 0 COLO COLO
ATLÉTICO
Giovanni; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Júnior Urso, Rafael Carioca, Luan (Eduardo), Cazares (Robinho) e Patric (Hyuri); Lucas Pratto
Técnico: Diego Aguirre
COLO COLO
Villar; Fierro, Baeza, Barroso e Beausejour; Pavez, Araya, Valdes (Reina) e Tonso (Vilches); Rodríguez e Delgado
Técnico: José Luis Sierra
Motivo: 4ª rodada do Grupo 5 da Libertadores
Local: Independência, em Belo Horizonte
Data: quarta-feira, 16 de março
Árbitro: Juan Soto (VEN)
Assistentes: Jorge Urrego (VEN) e Elbis Gomez (VEN)
Cartões amarelos: Rafael Carioca, Luan (ATL); Barroso, Beausejour, Pavez (COL)
Público: 21.201 pagantes
Renda: R$ 1.704.100
Gols: Cazares, 1min, Patric, 45 do primeiro tempo; Hyuri, 27min do segundo tempo
quarta-feira, 2 de março de 2016
Atlético 1 x 1 América: Time se despede da Primeira Liga sem uma vitória sequer.
Em um clássico com baixo público e sem pretensões para o Atlético, que entrou com um time reserva, o time de Aguirre não passou de um mero empate com o América, que até tinha chances de classificação caso vencesse, mas com o empate, o Coelho estaciona nos quatro pontos, tendo pouquíssimas chances de alcançar o posto de melhor segundo colocado dos três grupos, só uma combinação de resultados improvável classificaria a equipe comandada por Givanildo.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO
O jogo foi quente do inicio ao fim, apesar de não ter sido tecnicamente brilhante, o América era um pouco melhor, principalmente explorando as jogadas do lado esquerdo da defesa atleticana por Patric. Já o Atlético se esforçava para mostrar bom futebol mesmo com os suplentes, mas a falta de entrosamento ainda era um empecilho.
Algumas boas chances foram criadas, a melhor delas com Thiago Ribeiro, que após desvio, quase enganou João Ricardo. Pelo lado americano, Rafael Bastos, Tony e Osman levaram perigo a meta de Giovanni.
SEGUNDO TEMPO:
A segunda etapa começou bastante movimentada, e ficou ainda mais após o gol de Datolo aos 18 minutos. Após receber de Cazares, o argentino chutou e a bola desviou na defesa e foi para o fundo do gol. Galo 1x0.
Porém , aos 25 minutos, o castigo veio. Após saída errada de Giovanni, que adiantado entregou a bola no pé de Rafael Bastos, que esbanjando categoria encobriu o arqueiro atleticano deixando tudo igual. 1x1
Aos 33 minutos, após receber o segundo cartão amarelo na partida, Tiago foi expulso de campo.
Logo em seguida, aos 39 minutos, Eduardo teve uma boa chance pra botar o Atlético de novo na frente, mas João Ricardo fez grande defesa.
ANALISE:
Acredito que para um dos times que mais se engajou na criação da Primeira Liga, o Atlético não levou a competição a sério o suficiente, e mereceu a desclassificação. Nas três partidas (derrotas para Flamengo e Figueirense e empate com o América-MG), mas principalmente nas duas primeiras em que saiu derrotado, o time levou a competição mais com o espírito amistoso do que como um torneio oficial, o que foi crucial na eliminação precoce da equipe. Acho isso um erro, já que a criação do torneio é justamente mostrar a CBF e as federações que os clubes podem criar um torneio atrativo sem eles, mas se os próprios clubes a desprezam, a tendência é que a liga esteja fadada ao fracasso, e nada se evolua, como é o desejo de todos os envolvidos nesse processo.
ATLÉTICO 1 X 1 AMÉRICA
ATLÉTICO
Giovanni; Carlos César, Edcalos, Tiago e Patric; Júnior Urso, Eduardo, Datolo e Cazares; Hyuri (Gabriel) e Thiago Ribeiro (Pablo).
Técnico: Diego Aguirre
AMÉRICA
João Ricardo, Jonas (Ernandes), Alison, Sueliton e Bryan; Leandro Guerreiro, Pablo, Osman (Maranhão), Rafael Bastos e Tony; Bruno Sávio (Victor Rangel).
Técnico: Givanildo Oliveira
Gols: Dátolo-ATL (17' do 2º tempo); Rafael Bastos-AME (24' do 2º tempo)
Cartões Amarelos: Tiago (ATL), Eduardo (ATL), Rafael Bastos (AME), Jonas (AME), Tony (AME)
Cartão Vermelho: Tiago (ATL)
Motivo: 3ª rodada do Grupo A da Primeira Liga
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Público pagante: 6.403
Renda: 83.500,00
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Clayton, novo reforço atleticano: Quem é esse jogador?
Depois de uma longa novela, disputa com Corinthians, Palmeiras e Santos, finalmente o Galo fechou a contratação de Clayton, jogador de 20 anos, que vem sendo tratado por muitos como uma grande promessa para o futuro do futebol brasileiro. Desconhecido por alguns, é um jogador que se bem trabalhado, com certeza renderá frutos.
Carioca, natural do Rio de Janeiro capital, o atleta começou sua carreira na categoria de base do Figueirense em 2007, onde ficou até 2012 quando subiu aos profissionais. Neste mesmo ano, atuou em 2 partidas, mas foi considerado ainda imaturo pela comissão técnica e retornou a categoria de base, onde ficou no ano de 2013.
Em 2014, retornou definitivamente aos profissionais e conquistou o campeonato catarinense pelo Figueirense. No Brasileirão deste mesmo ano, o jogador marcou 5 gols.
Em 2015, mais uma vez Clayton ajudou sua equipe a conquistar o Campeonato Catarinense, o segundo consecutivo. Foi o artilheiro do Figueirense na competição com 5 gols, e foi eleito o craque do campeonato e ganhou o troféu de ouro como melhor atacante. Neste mesmo ano, o jogador foi convocado para a disputa do jogos Pan-Americanos de Toronto no Canadá, onde foi peça fundamental na conquista do bronze brasileiro, marcando 4 gols em 5 jogos. Na Copa do Brasil, competição que o Figueirense chegou até as quartas de final, Clayton balançou a rede 3 vezes, sendo que uma delas justamente contra seu atual clube, o Atlético, que o Figueirense eliminou ano passado nas oitavas de final.
Em 2016, Clayton estava brigando pela artilharia do Campeonato Catarinense, já tinha marcado 4 gols em 5 jogos. O artilheiro atual é Isac, do Inter de Lages, com 5 gols.
ESTILO DE JOGO:
Jogador de velocidade, costumas atuar pelos dois lados do campo, dando opções para os homens de frente sem deixar de fazer os seus gols. Acredito que no Galo disputará posição com um dos homens de lado, Robinho pelo esquerdo e Luan pelo direito, Clayton é apto a fazer as duas funções, e acredito também que pode ser utilizado eventualmente como um camisa 9, em substituição a Lucas Pratto, quando o mesmo estiver impossibilitado de atuar, devido a alguma lesão ou suspensão.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Em tempos distintos: Um primeiro empolgante e um segundo nervoso, Galo sofre, mas vence e faz o dever de casa na Libertadores.
O torcedor atleticano sairá do estádio Independência feliz pelos três pontos conquistados e pela liderança consolidada do grupo 5 da Copa Libertadores da América com 6 pontos em 2 jogos. Porém também sairá com a seguinte dúvida: Em qual Atlético acreditar? No do primeiro tempo, que foi intenso e que jogou como um time avassalador, lembrando as atuações lendárias da Libertadores 2013, apesar que só aconteceu um gol, o de Lucas Pratto, ou o time bagunçado, recuado e confuso da segunda etapa? É necessário Diego Aguirre rever alguns conceitos técnicos e táticos, pois suas alterações foram fundamentais para a queda de rendimento do time.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
O torcedor atleticano começou com motivos para acreditar em uma goleada, já que aos 3 minutos de jogo, o placar já estava aberto; Após cruzamento de Marcos Rocha, Pratto completou, a bola passou entre as pernas do goleiro Azcona e ultrapassou a linha, mesmo sem balançar as redes. Galo 1x0.
Cazares começou a mostrar seu jogo, comandando o meio campo atleticano. Aos 13 minutos, chutou forte, pra boa defesa do goleiro Azcona.
Aos 16 minutos, em boa cobrança de escanteio, Douglas Santos acerta um belo chute e a zaga adversária tira sobre a linha, evitando o segundo gol atleticano
Aos 20 minutos, Carioca lança Luan, que por pouco não alcança a bola.
Se Carioca fez um lindo lançamento, no minuto seguinte, aos 21, protagonizou um lance bizarro ao errar um passe na frente da área, e por pouco não foi o empate do Del Vale.
O Volume e as chances atleticanas continuavam, mas o primeiro tempo terminou apenas 1x0 para o Atlético.
SEGUNDO TEMPO:
Talvez acomodado por causa da vantagem no placar, o time voltou com uma postura mais recuada na segunda etapa, e o Del Vale começou a gostar do jogo e incomodar.
Aos 10 minutos, Robinho estreava pelo Atlético: O que parecia ser motivo de festa para a torcida, acabou gerando revolta e gritos de burro para Aguirre. O Motivo? A saída de Cazares, que até pode ser justificada devido ao rítimo de jogo baixo do equatoriano e também de Robinho, o que inviabilizaria em tese a permanência de ambos em campo. Mas ainda sim, a saída de Cazares provocou uma queda técnica grande no time, e com a insistência em Patric e Luan que estavam mal na partida, o time praticamente não criava nada , e só foi finalizar a primeira vez na segunda etapa aos 19 minutos, em chute de canhota fraco de Robinho na mão de Azcona.
Hyuri e Junior Urso entraram no decorrer do jogo nos lugares de Luan e do amarelado Donizete. As alterações surtiram algum efeito, melhorando levemente o time, mais ainda o time ficou muito longe de render o que rendeu na primeira etapa. Angulo do Del Vale ainda teve boa chance para empatar, mas a bola passou sobre o gol de Victor.
No fim, tudo deu certo para o Galo, mas à julgar pelo segundo tempo, o time terá que ter um desempenho bem superior contra o bom time do Colo Colo se quiser sair com os 3 pontos do Chile, já que o time chileno fez excelente partida contra o Melgar, apesar da vitória magra em casa por 1x0, só não saiu com goleada graças ao azar nas finalizações. É esperar a próxima rodada, e que os erros de Aguirre e a irregularidade do time durante os jogos não se repitam.
ATLÉTICO 1 X 0 INDEPENDIENTE DEL VALLE
Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Leandro Donizete (Junior Urso), Rafael Carioca, Cazares (Robinho) e Patric; Luan (Hyuri) e Lucas Pratto
Técnico: Diego Aguirre
Independiente Del Valle
Daniel Azcona; Cristhian Núñez, Arturo Mina, Luis Caicedo e Luis Ayala; Mario Rizotto, Jefferson Orejuela, Tellechea (Julio Ângulo) e Bryan Cabezas; Junior Sornoza e Jose Ângulo
Técnico: Pablo Repetto
Motivo: segunda rodada do grupo 5 da Libertadores
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Árbitro: Fernando Rapallini (ARG)
Assistentes: Ivan Nuñez (ARG) e Ezequiel Brailovski (ARG)
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Marcos Rocha, Lucas Pratto, Leandro Donizete (ATL); Luís Ayala, Jefferson Orejuela, Arturo Mina (IND)
Gols: Lucas Pratto, 3min do primeiro tempo
Público: 20.851 torcedores
Renda: R$ 1.244,430
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Elenco mostra sua força, Atlético envolve Boa e vence com autoridade no Horto
A Missão do Atlético na tarde deste domingo (21) era vencer para retomar a liderança do Campeonato mineiro, que havia sido perdida no Sábado para o Cruzeiro, e pra isso Diego Aguirre mandou a campo uma equipe recheada de jovens e com a presença de apenas 3 titulares no campo e 2 no banco de reservas. Porém foram os jogadores oriundos da categoria de base que pouco jogavam que mais chamaram a atenção e foram os destaques da vitória atleticana por 4x1 diante da equipe de Varginha.
O JOGO:
PRIMEIRO TEMPO:
Desde o inicio tomando as rédeas da partida, o Galo começou tendo oportunidades aos 8 minutos com Tiago em uma bonita bicicleta, e aos 10 com Dodo, que na frente do gol não conseguiu concluir. O Boa respondeu aos 11 com duas chances, primeiro com Roberto Jacaré, e depois com Gabriel mandando na trave.
A Partir daí, só deu Galo. Com boa atuação dos volantes, especialmente do estreante Junior Urso, o gol não demoraria a sair. E ele veio justamente do debutante da tarde, que após cobrança de escanteio, subiu mais alto que a defesa e abriu o placar. 1 x 0 Galo.
O Jovem Pablo, que fez uma atuação de gala e foi o destaque do time no jogo, começou jogada plea direita e passou, Eduardo recebeu e finalizou com categoria. 2x0 Galo.
As chances continuaram a aparecer, com os jovens Henrique e Pablo que faziam grande jogo, mas foram desperdiçadas.
SEGUNDO TEMPO:
Aos 14 minutos, Gabriel teve uma chance para o Boa, mas a bola passou sem muito perigo.
Após um lance duvidoso, onde Pablo caiu na área e o arbitro nada marcou, desta vez foi a vez de Luan cair e a arbitragem assinalar pênalti. O próprio Luan bateu e converteu. 3x0 Galo.
Após o 3x0 , o time atleticano deu uma leve relaxada, tirando o pé para as próximas partidas da Libertadores, algumas substituições foram feitas, como as saídas de Rafael Carioca e Henrique, para as entradas de Luan e Hyuri, deixando o time num posicionamento diferente, com Pablo jogando mais avançado na área. Diante disso, o Boa conseguiu diminuir o placar após cruzamento vindo da direita e Silas completou. 3 x 1.
Mas não foi suficiente para a reação do Boa, e com isso o caminho estava livre para o Atlético golear. O quarto gol e o quinto gol vieram de jogadas bem semelhantes. Primeiro Pablo limpou a defesa adversária e rolou pra Dodo sem goleiro só empurrar. 4 x 1.
Já o 5 começou com Hyuri pegando a sobra de um chute de Lucas Cândido, e rolando pra Luan, que novamente sem goleiro fechou o placar e a bela atuação na tarde. 5 x 1.
ANALISE:
Mostrando um futebol envolvente, e com destaque para o jovem Pablo que foi o dono do jogo, os reservas atleticanos mostraram que se jogarem o que jogaram hoje, podem ser opções de qualidade para o Atlético no decorrer da temporada, deixando a disputa no elenco acirrada e uma dor de cabeça para Aguirre que todo técnico gostaria de ter.
Atlético 5 x 1 Boa Esporte
Atlético
Victor; Carlos César, Edcarlos, Tiago e Douglas Santos (Lucas Cândido); Rafael Carioca (Luan), Júnior Urso, Eduardo e Dodô; Pablo e Henrique (Hyuri).
Técnico: Diego Aguirre
Boa Esporte
Glaycon, Nininho, Júnior Lopes, Wallace e Sheslon; Léo Baiano, Anderson Melo (Welder), Leonardo (Welker) e Thaciano; Roberto Jacaré e Gabriel (Sillas)
Técnico: Nedo Xavier
Gols: Júnior Urso, aos 15min, Eduardo, aos 21min do primeiro tempo; Luan, aos 22min, Sillas, aos 34min, Dodô, aos 43min e Luan, aos 45min do segundo tempo
Cartões amarelos: Edcarlos (ATL); Léo Baiano, Júnior Lopes (BOA)
Motivo: quarta rodada do Campeonato Mineiro
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Público pagante: 11.407
Renda: R$ 156.045,00
Árbitro: Jerferson Antônio da Costa
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago e Marconi Helbert Vieira
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Galo se apresenta para 2016 com 3 caras novas: Conheça cada uma delas
Enfim chegou dia 4 de Janeiro de 2016, e começou o ano para o Atlético. Os jogadores se apresentaram e começaram os trabalhos visando a próxima temporada, que será recheada de competições, primeiro já no dia 10 de janeiro, acontecerá a Florida Cup, torneio amistoso nos EUA que contará com a participação do Galo e de demais clubes brasileiros, adiante acontecerá Liga Sul-Minas-Rio, Campeonato Mineiro, Taça Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, e a expectativa para ganhar um ou até 2 títulos de expressão é grande, já que o Galo conta com um dos melhores plantéis do futebol brasileiro, que conta com 3 novidades em relação à temporada 2015.
ERAZO
Atleta de 27 anos, nascido em Esmeraldas no Equador, começou a sua carreira atuando no El Nacional-EQU, onde chamou a atenção do Barcelona de Guayaquil, e se transferiu para lá em 2012. Após fazer uma boa campanha onde se destacou e ajudou seu clube a se classificar para a Libertadores do ano seguinte, o jogador chamou a atenção do mercado brasileiro, e em janeiro de 2014, acertou sua transferência para o Flamengo. Ao chegar no clube carioca, o jogador teve um inicio conturbado, onde cometeu um pênalti em Pedro Ken do Vasco na final do Campeonato Carioca, que acabou vencido pelo Flamengo, mas mesmo assim não foi poupado das criticas recebidas pelo torcedores rubro negros. Acabou saindo do Rio de Janeiro sem muito destaque.
Desembarcou em Porto Alegre em 2015 para jogar pelo Grêmio. Apesar de ter começado na reserva ( Rhodolfo e Pedro Geromel eram os titulares da zaga), com a venda do primeiro para o futebol turco, Erazo acabou se firmando na zaga e fez uma boa reta final de campeonato. Acredito que chega como uma opção de banco ou para formar a dupla titular caso Jemerson seja negociado com o mercado europeu, mas deve se ressaltar que apesar de ser titular da seleção equatoriana que vive bom momento nas eliminatórias, é um jogador que viveu altos e baixos na carreira, e que pode não render em campo o que se espera dele.
CAZARES
Atleta de 23 anos, nascido em Quinindé no Equador, começou sua carreira no Independente Del Vale-EQU, e foi emprestado duas vezes para o futebol argentino, a primeira para o River Plate, e na temporada passada para o Banfield, onde em 76 jogos, marcou 10 gols. É um meia habilidoso, que joga pelos lados do campo, tem um bom arranque e um bom chute de fora da área. No Banfield, costumava atuar pelo lado esquerdo, apesar de ser destro, o que facilita o chute cruzado de fora da área. Acho que é uma coisa que vem faltando no Galo nas últimas temporadas, um grande chutador de fora da área, já que o time demonstra certa dificuldade em criar jogadas em adversários mais fechados. É uma aposta, mas de acordo com as referências, tem tudo pra vingar.
HYURI
Atleta de 24 anos, nascido no Rio de Janeiro, começou sua carreira atuando pelo Audax-RJ. Após se destacar pelo time de São João de Mereti, chamou a atenção do Botafogo, que o contratou para o Brasileirão daquele mesmo ano. Oscilou entre a titularidade e a reserva, é um jogador rápido, veloz que atua pelos lados do campo e tem habilidade, e obteve grande destaque pelo gol de placa que marcou no Maracanã contra o Coritiba, em partida válida pela 18a rodada da competição no dia 5 de Setembro de 2013. Também nesse mesmo ano, pela 20a rodada, no dia 11 de Setembro, aos 44 minutos do segundo tempo, fez o gol da vitória do time de General Severiano sobre o Corinthians, que rendeu a vitória por 1x0 ao clube da Estrela Solitária.
Vendo que este jogador era uma revelação, os chineses do Guizhou Renhe não perderam tempo e levaram o jogador em Janeiro de 2014 para a Ásia. Por lá, Hyuri ficou 2 temporadas, onde jogou 53 partidas e marcou 16 gols. O Meia chegou a dar uma entrevista em Dezembro de 2014 ao site globoesporte.com, dizendo que não pensava em voltar para o futebol brasileiro, que estava adaptado a cultura local, e lá "o salário cai no dia certinho". Porém, o projeto e as competições importantes que o Atlético irá disputar em 2016 o fizeram repensar sua decisão e voltar ao futebol nacional.
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